Morre Frank Caprio, o “melhor juiz do mundo”, aos 88 anos

Por Redação com G1 21/08/2025 20h08
Por Redação com G1 21/08/2025 20h08
Morre Frank Caprio, o “melhor juiz do mundo”, aos 88 anos
Frank Caprio - Foto: Divulgação

Frank Caprio, conhecido mundialmente como o “melhor juiz do mundo”, morreu ontem aos 88 anos nos Estados Unidos, em decorrência de um câncer no pâncreas. A informação foi confirmada por meio das redes sociais do magistrado, que conquistou milhões de admiradores ao redor do mundo por suas decisões marcadas por empatia e humanidade.

Caprio ganhou notoriedade internacional com o programa “Caught In Providence”, gravado em seu tribunal em Providence, Rhode Island. O formato mostrava suas decisões judiciais, sempre acompanhadas de compaixão, bom humor e lições de vida que ultrapassavam os limites da sala de audiência.

Entre os momentos mais marcantes, o juiz chamava crianças ao tribunal para ajudá-lo a julgar casos de seus próprios pais, transformando o espaço judicial em um ambiente educativo e acolhedor. Em outra ocasião, cancelou multas de alunos do ensino médio, desde que eles prometessem seguir com os estudos na faculdade.

A nota oficial publicada no Instagram destacou a importância de Caprio: “Amado por sua compaixão, humildade e crença inabalável na bondade das pessoas, o juiz Caprio tocou a vida de milhões por meio de seu trabalho no tribunal e além dele. Seu carinho, bom humor e gentileza deixaram uma marca eterna em todos que o conheceram.”

No Brasil, Frank Caprio tinha uma legião de fãs, que sempre enchiam suas redes sociais com mensagens de carinho. Na última publicação feita em vida, centenas de brasileiros comentaram em oração pela sua recuperação. “Vovozinho mais bondoso, conte com as nossas orações. O Brasil te ama”, escreveu uma seguidora emocionada.

O impacto de sua morte também mobilizou autoridades nos Estados Unidos. O governador de Rhode Island, Dan McKee, decretou luto oficial no estado e determinou que as bandeiras fossem hasteadas a meio-mastro em homenagem ao magistrado que se tornou símbolo global de justiça com compaixão.