TST compra 30 carros de Luxo Lexus por R$ 10,39 milhões para transporte de ministros

Por Redação com Andreza Matais do Metropoles 11/08/2025 20h08
Por Redação com Andreza Matais do Metropoles 11/08/2025 20h08
TST compra 30 carros de Luxo Lexus por R$ 10,39 milhões para transporte de ministros
TST - Foto: Bárbara Cabral/TST

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) adquiriu 30 veículos de luxo da marca Lexus para o transporte oficial de seus ministros em Brasília. Cada unidade do modelo Lexus ES 300H custou R$ 346,5 mil, totalizando R$ 10,39 milhões. A Corte possui 27 ministros, mas a compra foi ampliada para três carros a mais do que o número de magistrados.

O Lexus ES 300H é um sedã híbrido que combina um motor 2.5 a combustão com outro elétrico, gerando 211 cavalos de potência. Reconhecido como um automóvel de alto padrão, o modelo oferece desempenho, conforto e tecnologia de ponta. Os veículos foram adquiridos em uma concessionária de Brasília.

O documento que autorizou a ampliação da compra, datado de 25 de agosto e assinado pelo diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Gustavo Caribé de Carvalho, elevou o total de 27 para 30 unidades. O TST não esclareceu oficialmente o motivo da ampliação, e o espaço para posicionamento da Corte permanece aberto.

A aquisição ocorre poucos dias após o TST ser alvo de críticas nas redes sociais por contratar uma sala VIP no Aeroporto de Brasília, ao custo de R$ 1,5 milhão para dois anos de uso exclusivo pelos ministros. Desde 2022, a Corte se apresenta institucionalmente como “o tribunal da Justiça Social”.

No site oficial do TST, um estudo técnico preliminar sobre a renovação da frota indica que outras opções de veículos foram consideradas, como o Honda Accord (R$ 332,4 mil), o elétrico BYD Seal (R$ 310,7 mil) e o Toyota Camry (R$ 344,1 mil). Apesar dessas alternativas, a escolha recaiu sobre o Lexus, inicialmente orçado em R$ 396 mil, mas adquirido por R$ 346,5 mil.

Os técnicos que assinam o estudo justificam a substituição da frota com base em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em norma interna que classifica veículos com mais de sete anos de uso como “inservíveis” e “antieconômicos”. O relatório também afirma que a renovação está alinhada ao Plano Estratégico Institucional do TST (2021-2026) e ao objetivo de “reforçar a imagem do Tribunal perante a sociedade”.