Pai de lutador assassinado quer alertar famílias para o perigo do crack

Fala embargada, lágrimas a escorrer dos olhos, o professor de artes marciais, Drauzio Valentim, respira fundo e tenta absorver um duro golpe cuja dor vai demorar muito a passar. Ele é pai do lutador Eric Valentin, conhecido como Eric Hansen, 29 anos, assassinado nesse sábado, com uma pedrada na cabeça. Lutador de MMA, professor de caratê e atleta de alto nível, Eric não resistiu à força e ao poder de um adversário impiedoso: o crack venceu o filho e deixou o pai devastado.
"O Eric era um menino educado, era músico, surfista, tinha muitos amigos. Ele só fazia mal a ele próprio. Ele tinha consciência que era dependente químico, mas estava lutando contra o vício do crack, infelizmente não conseguimos”, diz Drauzio, enquanto vela o corpo do filho, que acabara de ser liberado do IML.
“Eu sou um educador de artes marciais. Sempre prego para meus alunos os princípios da honestidade, da lealdade, do caráter. Mas o crack foi muito forte na vida do meu filho. Eu quero aproveitar a oportunidade para alertar todos os pais para o perigo dessa droga. É preciso que estejamos atentos aos nossos filhos”, disse Drauzio Valentim.
Eric começou a fumar maconha aos 13 anos. Foi a porta de entrada para outras drogas, como cocaína, segundo Drauzio. Mas nada tão dramático quanto o primeiro contato com o crack. A primeira internação aconteceu quando Eric tinha 20 anos.
De lá para cá foram várias internações, com momentos ‘limpos’ e muitas recaídas. Nesse período, Eric se destacou como lutador de MMA.
“Ele era um atleta de alto nível, de um poder físico impressionante. Quem o viu lutar sabe o que estou falando”, disse Rodrigo Machado, proprietário da academia Stylo, onde Eric trabalhou em 2016 como professor. “Foi um ano que ele passou muito bem, estava limpo”, comentou Rodrigo.
Na semana que antecedeu sua morte, Eric Hansen estava em uma comunidade terapêutica, onde era voluntário e ajudava outros jovens a lutar contra o crack. Ele também havia se convertido a uma igreja evangélica, onde dava palestras para jovens.
Na última sexta-feira, o lutador recebeu uma quantia em dinheiro, enviada pela mãe. “Eu suspeito de que ele teve uma recaída e que usou o dinheiro para comprar a droga”, diz o pai de Eric.
Sobre a informação de que o Eric teria denunciado traficantes, Drauzio afirma ter recebido a informação, mas não tem como confirmar. “Pelo que vi no local, ele foi morto quando estava dormindo. Alguém jogou uma pedra na cabeça do meu filho”, lamenta Drauzio.
Segundo ele, a polícia ainda não o procurou para ouvi-lo sobre o caso. “Acredito que o caso será investigado e estarei à disposição para todos os esclarecimentos”.
"O Eric era um menino educado, era músico, surfista, tinha muitos amigos. Ele só fazia mal a ele próprio. Ele tinha consciência que era dependente químico, mas estava lutando contra o vício do crack, infelizmente não conseguimos”, diz Drauzio, enquanto vela o corpo do filho, que acabara de ser liberado do IML.
“Eu sou um educador de artes marciais. Sempre prego para meus alunos os princípios da honestidade, da lealdade, do caráter. Mas o crack foi muito forte na vida do meu filho. Eu quero aproveitar a oportunidade para alertar todos os pais para o perigo dessa droga. É preciso que estejamos atentos aos nossos filhos”, disse Drauzio Valentim.
Eric começou a fumar maconha aos 13 anos. Foi a porta de entrada para outras drogas, como cocaína, segundo Drauzio. Mas nada tão dramático quanto o primeiro contato com o crack. A primeira internação aconteceu quando Eric tinha 20 anos.
De lá para cá foram várias internações, com momentos ‘limpos’ e muitas recaídas. Nesse período, Eric se destacou como lutador de MMA.
“Ele era um atleta de alto nível, de um poder físico impressionante. Quem o viu lutar sabe o que estou falando”, disse Rodrigo Machado, proprietário da academia Stylo, onde Eric trabalhou em 2016 como professor. “Foi um ano que ele passou muito bem, estava limpo”, comentou Rodrigo.
Na semana que antecedeu sua morte, Eric Hansen estava em uma comunidade terapêutica, onde era voluntário e ajudava outros jovens a lutar contra o crack. Ele também havia se convertido a uma igreja evangélica, onde dava palestras para jovens.
Na última sexta-feira, o lutador recebeu uma quantia em dinheiro, enviada pela mãe. “Eu suspeito de que ele teve uma recaída e que usou o dinheiro para comprar a droga”, diz o pai de Eric.
Sobre a informação de que o Eric teria denunciado traficantes, Drauzio afirma ter recebido a informação, mas não tem como confirmar. “Pelo que vi no local, ele foi morto quando estava dormindo. Alguém jogou uma pedra na cabeça do meu filho”, lamenta Drauzio.
Segundo ele, a polícia ainda não o procurou para ouvi-lo sobre o caso. “Acredito que o caso será investigado e estarei à disposição para todos os esclarecimentos”.
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