Pouco ofensivo, CSA perde, mas garante a segunda partida
Quem imaginou que o poderoso time do São Paulo, seis vezes campeão brasileiro, três da Libertadores e três do Mundial Interclubes golearia o CSA, se enganou redondamente. Na noite desta quarta-feira (12), o time marujo mesmo com limitações e baixas de última hora, tomou um gol solitário de Osvaldo e apesar da derrota por 1 a 0, garantiu o jogo de volta no estádio do Morumbi, no dia 09 de abril.
Além de garantir o jogo de volta, o time marujo ainda comemorou a renda total do jogo, de R$ 383.020,00, que ajudará financeiramente na sequencia do Campeonato Alagoano. Agora, o time marujo se prepara para enfrentar o Comercial pelo estadual, em Boca da Mata.
O JOGO – 1º TEMPO
O CSA já entrou em campo com problemas. Sem o artilheiro Josimar, que retornou para a Lajeadense-RS e Diego Clementino, que sentiu dores musculares no aquecimento, o time entrou com Santos e Uéderson e tinha dificuldades para sair para o jogo.
Ao mesmo tempo, o time marujo precisava se preocupar com o poderoso ataque do São Paulo, formado por Luis Fabiano e o estreante da noite, Alexandre Pato, que teve a primeira chance do jogo, quando recebeu na área, girou e bateu no ângulo, balançando as redes azulinas, mas o árbitro já havia assinalado toque de mão do avante azulino.
Os primeiros minutos de jogo eram de domínio total do São Paulo. Enquanto o time paulista tinha grande posse de bola e tocava de forma envolvente, o CSA tinha dificuldade na ligação defesa e ataque e ficava na roda do rival. Numa dessas jogadas, o “tricolor paulista” pecou no preciosismo, quando uma tabela entre Pato e Luís Fabiano, acabou com o camisa 9 sem chutar e passando errado.
Se o CSA não conseguia pressionar, a torcida tentava apoiar, empurrando e pressionando o árbitro e o time rival. Mas, quem imaginava que o São Paulo poderia sentir, se enganou e o time visitante quase abre o placar. Após grande jogada de Osvaldo, que deixou quatro defensores do CSA para trás, lançando Luís Fabiano, o artilheiro tricolor tocou por cima de Pantera e o capitão Roberto Dias salvou praticamente em cima da linha.
Chegar ao gol rival era uma missão até então desconhecida para o CSA, com 30 minutos de jogo. Porém, numa rara troca de passes na entrada da área, Uéderson tocou para Jefferson Maranhense que escorou e Daniel Costa, de fora da área bateu de direita, para grande defesa de Rogério Ceni.
Assim como aconteceu com o São Paulo, o CSA também balançou as redes, mas o tento foi anulado. Após troca de passes, Mineiro recebeu na área, bateu forte, com a bola resvalando na defesa e entrando no gol. Mas, o assistente já assinalava o impedimento do lateral-esquerdo azulino.
Era perceptível a melhora do CSA no jogo. Nos 15 minutos finais, o time marujo passou a sair para o jogo com mais velocidade e até qualidade na troca de passes. Apesar da dificuldade em passar pelo bloqueio rival, o “Azulão do Mutange” ocupava o campo de ataque por mais tempo e ainda usava as bolas paradas para assustar o São Paulo.
Apesar do crescimento do time azul, o São Paulo era mais perigoso e antes do final da etapa, não marcou mais uma vez por preciosismo, quando Pantera saiu errado, a bola sobrou para Osvaldo, que livre, mandou por cima da baliza azulina.
Ao final do primeiro tempo, o que se viu foi um duelo que teve o São Paulo melhor, com as melhores chances e um CSA limitado, com poder ofensivo prejudicado, mas que reagiu nos 15 minutos finais e mostrou que poderia segurar o time visitante.
2º - TEMPO
Na volta para o segundo tempo, o CSA tentava a mesma pegada dos minutos finais da etapa inicial. Porém, encontrava um São Paulo disposto da mesma forma que o começo do jogo e assim, tentativas que eram paradas com faltas ou como no chute de Pabon, após sobra de bola, que parou nas mãos de Pantera.
O time paulista estava melhor fisicamente, tinha o domínio da posse de bola e rondava a todo momento a área do CSA. De tanto insistir, o gol saiu, não com Luís Fabiano, nem com Pato, mas com um dos destaques da partida, o meia Osvaldo.
GOOOOLLLL DO SÃO PAULO! Aos 10 minutos, Pato passou para Osvaldo, que dentro da área, girou para cima de dois zagueiros e encheu o pé esquerdo, entre o goleiro Pantera e a trave, abrindo o placar no Rei Pelé.
A torcida do São Paulo explodiu, a torcida do CSA respondeu e apoiou e por muito pouco o CSA não empata. Após recuo errado do uruguaio Alvaro Pereira, Uéderson ganhou na velocidade, tirou Rogério Ceni mas para o lado errado, ficando sem ângulo, mas ainda conseguindo tocar a bola no pé da trave rival.
Apenas vendo o São Paulo atacar, o técnico do CSA, Oliveira Canindé resolveu mudar e colocar o time para frente, tirando Santos e Uéderson para entrada dos estreantes Williams Vassoura e Thiago Furtuoso.
Tentando evitar o segundo gol tricolor, o CSA partia para cima e arriscava. Primeiro, Mineiro arriscou da intermediária e assustou e por duas vezes, Thiago Furtuoso arrancou e por pouco não empatou para o time da casa.
Os treinadores enxergavam bem o jogo. Dessa vez, Muricy foi quem resolveu mudar. Primeiro, tirou Luis Fabiano e colocou Ganso e depois, por contusão do zagueiro Antônio Carlos, colocou o Edson Silva, ex-Corinthians e CRB.
Na primeira bola de Ganso, o meia aproveitou cruzamento, escorou e Alexandre Pato, à queima-roupa, testou para defesa espetacular do goleiro Pantera, que evitou o segundo e crucial gol do time do São Paulo.
Comparar as duas equipes seria um pecado, mas, o São Paulo com toda sua grandeza apenas jogava para o gasto, enquanto o CSA, dentro de suas limitações normais e anormais por conta das baixas antes do jogo, erra aguerrido e buscava o gol de empate. Exemplo disso foi a insistência de Jefferson Maranhense, que ganhou de dois defensores rivais e bateu forte, à direita de Rogério Ceni.
Nos últimos minutos de jogo, o São Paulo, claramente diminuía o ritmo, mas sempre que podia corria para o ataque, como na jogada em que Ganso lançou Alexandre Pato, que pegou de primeira, mas sem jeito e mandou para fora.
Já o CSA, tentava na base da vontade o empate e até segurar o time do São Paulo, com o objetivo de garantir a realização do segundo jogo no Morumbi em São Paulo, além da renda total do jogo desta quarta-feira.
FICHA TÉCNICA
Copa do Brasil 2014 – Primeira Fase
Estádio Rei Pelé – Maceió, Alagoas
CSA 0 x 1 São Paulo
Árbitro: Renan Roberto de Souza (PB)
Assistentes: Luis Filipe Gonçalves Correa (PB) e Oberto da Silva Santos (PB)
Renda: R$ 383.020,00
Público Total: 17.006
CSA: Pantera, Pedro Silva, Roberto Dias, Tiago Garça e Mineiro; Lucas, Charles Vágner e Daniel Costa; Santos (Williams Vassoura), Jefferson Maranhense e Uéderson (Thiago Furtuoso).
Técnico: Oliveira Canindé
São Paulo: Rogério Ceni, Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos(Edson Silva) e Alvaro Pereira; Wellington, Maicon, Osvaldo(Ademilson) e Pabon; Pato e Luís Fabiano(Ganso).
Técnico: Muricy Ramalho
Cartões Amarelos: Charles Vágner (CSA) – Alvaro Pereira (São Paulo)
Gols: Osvaldo 10min 2ºT(São Paulo)
Além de garantir o jogo de volta, o time marujo ainda comemorou a renda total do jogo, de R$ 383.020,00, que ajudará financeiramente na sequencia do Campeonato Alagoano. Agora, o time marujo se prepara para enfrentar o Comercial pelo estadual, em Boca da Mata.
O JOGO – 1º TEMPO
O CSA já entrou em campo com problemas. Sem o artilheiro Josimar, que retornou para a Lajeadense-RS e Diego Clementino, que sentiu dores musculares no aquecimento, o time entrou com Santos e Uéderson e tinha dificuldades para sair para o jogo.
Ao mesmo tempo, o time marujo precisava se preocupar com o poderoso ataque do São Paulo, formado por Luis Fabiano e o estreante da noite, Alexandre Pato, que teve a primeira chance do jogo, quando recebeu na área, girou e bateu no ângulo, balançando as redes azulinas, mas o árbitro já havia assinalado toque de mão do avante azulino.
Os primeiros minutos de jogo eram de domínio total do São Paulo. Enquanto o time paulista tinha grande posse de bola e tocava de forma envolvente, o CSA tinha dificuldade na ligação defesa e ataque e ficava na roda do rival. Numa dessas jogadas, o “tricolor paulista” pecou no preciosismo, quando uma tabela entre Pato e Luís Fabiano, acabou com o camisa 9 sem chutar e passando errado.
Se o CSA não conseguia pressionar, a torcida tentava apoiar, empurrando e pressionando o árbitro e o time rival. Mas, quem imaginava que o São Paulo poderia sentir, se enganou e o time visitante quase abre o placar. Após grande jogada de Osvaldo, que deixou quatro defensores do CSA para trás, lançando Luís Fabiano, o artilheiro tricolor tocou por cima de Pantera e o capitão Roberto Dias salvou praticamente em cima da linha.
Chegar ao gol rival era uma missão até então desconhecida para o CSA, com 30 minutos de jogo. Porém, numa rara troca de passes na entrada da área, Uéderson tocou para Jefferson Maranhense que escorou e Daniel Costa, de fora da área bateu de direita, para grande defesa de Rogério Ceni.
Assim como aconteceu com o São Paulo, o CSA também balançou as redes, mas o tento foi anulado. Após troca de passes, Mineiro recebeu na área, bateu forte, com a bola resvalando na defesa e entrando no gol. Mas, o assistente já assinalava o impedimento do lateral-esquerdo azulino.
Era perceptível a melhora do CSA no jogo. Nos 15 minutos finais, o time marujo passou a sair para o jogo com mais velocidade e até qualidade na troca de passes. Apesar da dificuldade em passar pelo bloqueio rival, o “Azulão do Mutange” ocupava o campo de ataque por mais tempo e ainda usava as bolas paradas para assustar o São Paulo.
Apesar do crescimento do time azul, o São Paulo era mais perigoso e antes do final da etapa, não marcou mais uma vez por preciosismo, quando Pantera saiu errado, a bola sobrou para Osvaldo, que livre, mandou por cima da baliza azulina.
Ao final do primeiro tempo, o que se viu foi um duelo que teve o São Paulo melhor, com as melhores chances e um CSA limitado, com poder ofensivo prejudicado, mas que reagiu nos 15 minutos finais e mostrou que poderia segurar o time visitante.
2º - TEMPO
Na volta para o segundo tempo, o CSA tentava a mesma pegada dos minutos finais da etapa inicial. Porém, encontrava um São Paulo disposto da mesma forma que o começo do jogo e assim, tentativas que eram paradas com faltas ou como no chute de Pabon, após sobra de bola, que parou nas mãos de Pantera.
O time paulista estava melhor fisicamente, tinha o domínio da posse de bola e rondava a todo momento a área do CSA. De tanto insistir, o gol saiu, não com Luís Fabiano, nem com Pato, mas com um dos destaques da partida, o meia Osvaldo.
GOOOOLLLL DO SÃO PAULO! Aos 10 minutos, Pato passou para Osvaldo, que dentro da área, girou para cima de dois zagueiros e encheu o pé esquerdo, entre o goleiro Pantera e a trave, abrindo o placar no Rei Pelé.
A torcida do São Paulo explodiu, a torcida do CSA respondeu e apoiou e por muito pouco o CSA não empata. Após recuo errado do uruguaio Alvaro Pereira, Uéderson ganhou na velocidade, tirou Rogério Ceni mas para o lado errado, ficando sem ângulo, mas ainda conseguindo tocar a bola no pé da trave rival.
Apenas vendo o São Paulo atacar, o técnico do CSA, Oliveira Canindé resolveu mudar e colocar o time para frente, tirando Santos e Uéderson para entrada dos estreantes Williams Vassoura e Thiago Furtuoso.
Tentando evitar o segundo gol tricolor, o CSA partia para cima e arriscava. Primeiro, Mineiro arriscou da intermediária e assustou e por duas vezes, Thiago Furtuoso arrancou e por pouco não empatou para o time da casa.
Os treinadores enxergavam bem o jogo. Dessa vez, Muricy foi quem resolveu mudar. Primeiro, tirou Luis Fabiano e colocou Ganso e depois, por contusão do zagueiro Antônio Carlos, colocou o Edson Silva, ex-Corinthians e CRB.
Na primeira bola de Ganso, o meia aproveitou cruzamento, escorou e Alexandre Pato, à queima-roupa, testou para defesa espetacular do goleiro Pantera, que evitou o segundo e crucial gol do time do São Paulo.
Comparar as duas equipes seria um pecado, mas, o São Paulo com toda sua grandeza apenas jogava para o gasto, enquanto o CSA, dentro de suas limitações normais e anormais por conta das baixas antes do jogo, erra aguerrido e buscava o gol de empate. Exemplo disso foi a insistência de Jefferson Maranhense, que ganhou de dois defensores rivais e bateu forte, à direita de Rogério Ceni.
Nos últimos minutos de jogo, o São Paulo, claramente diminuía o ritmo, mas sempre que podia corria para o ataque, como na jogada em que Ganso lançou Alexandre Pato, que pegou de primeira, mas sem jeito e mandou para fora.
Já o CSA, tentava na base da vontade o empate e até segurar o time do São Paulo, com o objetivo de garantir a realização do segundo jogo no Morumbi em São Paulo, além da renda total do jogo desta quarta-feira.
FICHA TÉCNICA
Copa do Brasil 2014 – Primeira Fase
Estádio Rei Pelé – Maceió, Alagoas
CSA 0 x 1 São Paulo
Árbitro: Renan Roberto de Souza (PB)
Assistentes: Luis Filipe Gonçalves Correa (PB) e Oberto da Silva Santos (PB)
Renda: R$ 383.020,00
Público Total: 17.006
CSA: Pantera, Pedro Silva, Roberto Dias, Tiago Garça e Mineiro; Lucas, Charles Vágner e Daniel Costa; Santos (Williams Vassoura), Jefferson Maranhense e Uéderson (Thiago Furtuoso).
Técnico: Oliveira Canindé
São Paulo: Rogério Ceni, Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos(Edson Silva) e Alvaro Pereira; Wellington, Maicon, Osvaldo(Ademilson) e Pabon; Pato e Luís Fabiano(Ganso).
Técnico: Muricy Ramalho
Cartões Amarelos: Charles Vágner (CSA) – Alvaro Pereira (São Paulo)
Gols: Osvaldo 10min 2ºT(São Paulo)
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