Suplente tenta matar vereador para ocupar vaga, mas falha e é preso

Por Redação com Metrópoles 10/12/2025 16h04
Por Redação com Metrópoles 10/12/2025 16h04
Suplente tenta matar vereador para ocupar vaga, mas falha e é preso
Arma apreendida - Foto: Reprodução

Após dois atentados contra a vida de um vereador de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta terça-feira (10/12), o suplente do parlamentar e outro homem. As prisões ocorreram cerca de 450 quilômetros de Belo Horizonte. As autoridades não divulgaram os nomes dos detidos, apenas suas idades: 31 e 62 anos. Conforme as investigações, o suplente seria o responsável por ordenar os ataques, enquanto o outro suspeito teria executado as ações.

Os atentados aconteceram em 15 de outubro e 11 de novembro deste ano. Na primeira ocasião, o vereador foi alvo de disparos de arma de fogo, mas conseguiu escapar e se esconder em uma área de mata. O segundo ataque ocorreu na residência dele, onde o carro do caseiro foi incendiado. No local, os criminosos também deixaram estojos de munição já deflagrada, numa tentativa de intimidar a família.

Durante a operação policial, foram apreendidos uma arma de fogo, diversas munições e celulares. A PCMG confirmou que o crime teve motivação política. Segundo o delegado responsável, Richard Gutemberg Silva, as investigações apontaram a existência de um plano articulado para matar o vereador. O suplente teria interesse em assumir a vaga na Câmara Municipal, o que ocorreria caso o titular fosse morto. A vítima vinha sendo monitorada em diferentes dias, especialmente após sessões legislativas, no trajeto de volta para sua casa na zona rural.

A Câmara Municipal de Novo Cruzeiro divulgou uma nota de repúdio, condenando o ato violento e expressando solidariedade ao vereador e à sua família. O Legislativo também pediu que as autoridades realizem a devida apuração e responsabilização dos envolvidos.