Incêndio atinge Pavilhão dos Países e paralisa atividades na COP30, em Belém

Por Redação com G1 20/11/2025 16h04
Por Redação com G1 20/11/2025 16h04
Incêndio atinge Pavilhão dos Países e paralisa atividades na COP30, em Belém
Detalhe de área que pegou fogo na COP de Belém, em 20 de novembro de 2025 - Foto: Adriano Machado/ Reuters

Um incêndio atingiu o Pavilhão dos Países, na Zona Azul da COP30, em Belém (PA), na tarde desta quinta-feira (20), e obrigou a interrupção imediata das atividades da Conferência do Clima. O fogo foi controlado em cerca de 30 minutos e não há registro de feridos.

As equipes de segurança ordenaram a evacuação completa da área, o que resultou na paralisação dos trabalhos na principal zona da conferência. A Zona Azul — ou Blue Zone — é onde ocorrem as negociações entre ministros e representantes internacionais, além de concentrar os estandes que apresentam projetos e iniciativas dos países participantes.

A UNFCCC, entidade da ONU responsável pela COP30, informou que o Corpo de Bombeiros realizou uma checagem de segurança após o incêndio e anunciou que uma atualização oficial deve ser divulgada por volta das 16h.

Imagens feitas por participantes e trabalhadores mostram o momento exato em que as chamas começaram e revelam parte do pavilhão completamente destruída. A área afetada fica na entrada da Blue Zone, onde funcionam os estandes das delegações internacionais e organizações parceiras.

O governador do Pará, Helder Barbalho, informou que duas hipóteses estão sendo investigadas: falha em um gerador ou um curto-circuito em um dos estandes. Técnicos que estavam no local relataram ter visto o início das chamas antes da propagação rápida do fogo.

O incidente acontece uma semana após a ONU enviar uma carta ao governo brasileiro cobrando ações urgentes para solucionar falhas de segurança e problemas estruturais identificados no evento. O documento apontava vulnerabilidades como portas sem monitoramento, número insuficiente de seguranças e ausência de garantias de resposta rápida por parte das forças estaduais e federais.

A ONU também destacou problemas de infraestrutura, incluindo calor excessivo nos pavilhões, falhas na climatização, infiltrações provocadas pela chuva e riscos associados à presença de água próxima a instalações elétricas.