Justiça italiana rejeita recurso e mantém Zambelli na prisão

A Corte de Cassação, última instância da Justiça italiana, rejeitou nesta quarta-feira (8) recurso apresentado pela defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) contra sua prisão em regime fechado. Com a decisão, ela continuará na cadeia durante a tramitação do processo de extradição na Itália.
A audiência havia ocorrido pela manhã, em Roma. Nela, os advogados de Zambelli tentavam reverter a decisão da Corte de Apelação que havia determinado, no fim de agosto, o regime fechado. O tribunal havia rejeitado pedido de prisão domiciliar por entender que havia alto risco de fuga e que seu estado de saúde era compatível com o cárcere.
Zambelli não esteve presente na audiência desta quarta. Ela está detida desde o fim de julho no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma, depois de ter sido encontrada pela polícia em um apartamento na periferia da cidade, após quase dois meses como foragida da Justiça brasileira.
Seu processo de extradição, pedida à Itália pelo governo brasileiro, está em tramitação na Corte de Apelação — o tema não foi discutido na audiência desta quarta. O tribunal aguarda o parecer da Procuradoria Geral italiana sobre o caso para marcar nova audiência, em que será avaliada a existência ou não de requisitos para que Zambelli seja enviada ao Brasil.
Eventuais recursos serão analisados em seguida pela Corte de Cassação, mas a palavra final caberá ao governo italiano, por meio do Ministério da Justiça. A duração de todo o processo é estimada entre um e dois anos por especialistas, mas a tramitação pode ser mais célere com Zambelli na prisão.
A congressista fugiu para a Itália no início de junho para escapar da condenação de dez anos de prisão determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Ela foi acusada de participar da invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para emitir um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Para evitar sua extradição, o advogado Pieremilio Sammarco afirmou que pretende demonstrar que o processo de Zambelli no Brasil tem anomalias, como o fato de "a vítima do suposto crime ser a mesma pessoa que fez a sentença, que decidiu pela execução da sentença e que decidiu a apelação", afirmou o advogado. Zambelli se diz vítima de perseguição política no Brasil.
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