Polícia Civil de Alagoas deflagra operação 'Lavagem Paulista' e desarticula esquema de lavagem de dinheiro de facção criminosa

Por Redação, com Ascom Polícia Civil 20/08/2025 08h08
Por Redação, com Ascom Polícia Civil 20/08/2025 08h08
Polícia Civil de Alagoas deflagra operação 'Lavagem Paulista' e desarticula esquema de lavagem de dinheiro de facção criminosa
Operação Lavagem Paulista - Foto: Cortesia

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Diretoria de Inteligência Policial (DINPOL), deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Lavagem Paulista, após dois anos de investigação minuciosa. A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas e resultou na prisão de três pessoas: duas em São Paulo e uma em Alagoas.

O nome da operação faz referência ao esquema comandado por um paulista que residia em Balneário Camboriú, estado de Santa Catarina. O alvo central da operação já foi apontado como um dos maiores líderes de facção criminosa no Nordeste.

De acordo com o delegado Thales Araújo, diretor da DINPOL, da PCAL, o grupo movimentou mais de R$ 30 milhões nos últimos anos. 

“Estamos diante de um alvo de grande relevância: o contador que fazia toda a movimentação financeira desse braço do crime organizado”, afirmou o delegado.

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas de fachada e laranjas para movimentar o dinheiro. Além disso, ostentavam alto padrão de vida com carros e apartamentos de luxo, jóias, jet skis, lanchas e viagens.

No momento da prisão, o líder da facção residia em um apartamento de luxo na cidade de Embu das Artes, na Grande São Paulo. Com ele e sua esposa, também presa, foram apreendidos dois veículos Porsche avaliados em mais de R$1 milhão cada, além de um carro blindado.

Em outro endereço do investigado, um prédio de luxo em Balneário Camboriú (SC), os policiais encontraram uma porta blindada. Dentro do apartamento foram apreendidas roupas, bolsas e relógios de marcas famosas.

Em Alagoas, o delegado Thales Araújo prendeu o alvo, que se tratava do contador da facção criminosa, responsável por toda a movimentação financeira desse braço do crime organizado.

A operação contou com atuação conjunta das Polícias Civis de São Paulo e Santa Catarina. Em Alagoas, a parte operacional contou com policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (Tigre), que faz parte da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); em Santa Catarina, da diretoria de inteligência e da Delegacia de Navegantes; e em São Paulo, também da Direção de Inteligência e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio da Delegacia de Roubo a Bancos.