Padrasto que obrigou enteado de 3 anos a comer fezes em Cajueiro disse que faria de novo, afirma mãe

O caso de tortura contra um menino de 3 anos em Cajueiro, interior de Alagoas, ganhou um novo e revoltante desdobramento. Segundo a mãe da criança, o padrasto, que foi preso em flagrante por obrigar o enteado a comer as próprias fezes, não demonstrou arrependimento.
Em entrevista, a mulher relatou que, ao confrontar o ex-companheiro, ouviu dele que “faria de novo” e que ainda a mandou limpar o rosto do menino. “Depois de presenciar ele colocando cocô na boca do meu filho eu perguntei como tinha coragem de fazer aquilo. Ele disse que tinha feito e que faria de novo. Essa frase fica martelando na minha cabeça”, desabafou.
A mãe contou que o relacionamento com o agressor durou cerca de um ano, mas que ele nunca teve paciência com seus três filhos, todos de outro casamento. Durante a discussão, o homem também revelou que já havia passado fezes no rosto do seu outro filho, diagnosticado com autismo.
“No início do namoro ele disse que fez isso com o próprio filho para que parasse de fazer cocô nas calças. Eu não acreditei. Depois, confessou que fez o mesmo com meu filho autista. Dói imaginar que meus filhos tenham passado por isso”, lamentou.
O crime aconteceu na segunda-feira, 11, enquanto o padrasto dava banho na criança. Após a denúncia da mãe, ele foi preso em flagrante por tortura. Segundo ela, o filho está debilitado desde então: “Meu filho está muito mal. Há quatro dias que não come. Toda comida que coloca na boca, ele vomita. Já precisou tomar soro para se hidratar. No dia que fui à delegacia, ele vomitou na frente dos policiais e ainda colocava cocô para fora, o que mostra que ele engoliu”, disse.
A mãe tenta garantir acompanhamento psicológico para o menino, que segue traumatizado. O padrasto, de 28 anos, foi colocado em liberdade provisória após audiência de custódia, mas deverá cumprir medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com a vítima e recolhimento domiciliar noturno.
A Justiça determinou ainda que ele pague pensão alimentícia de 30% do salário mínimo por pelo menos um ano. “Dinheiro nenhum no mundo vai pagar o sofrimento dos meus filhos”, afirmou a mãe.
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