Dona de clínica de reabilitação é presa em Marechal Deodoro após morte de paciente; marido está foragido

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira, 15, a dona da clínica de reabilitação “Comunidade Terapêutica Luz e Vida”, localizada em Marechal Deodoro, Alagoas, one morreu a paciente Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, de 41 anos. O marido da mulher presa, que também é proprietário do local, está foragido. Ele é acusado de praticar torturas e maus-tratos contra internos.
Segundo a delegada Liana Franca, responsável pela investigação, a prisão foi motivada por diversas denúncias de abusos e violência física contra pacientes. Testemunhas afirmam que a clínica funcionava sob condições degradantes, com casos de espancamentos, dopagem forçada, cárcere privado e até abuso sexual de mulheres internadas, incluindo menores de idade.
A morte de Cláudia Pollyanne ocorreu no dia 8 de agosto, quando o dono da clínica a levou até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro, já sem vida. De acordo com a equipe médica, a vítima apresentava diversos hematomas e estava morta havia pelo menos quatro horas. Familiares relatam que o corpo tinha um grande ferimento no rosto, inchaço nos olhos, corte na nuca e sinais claros de violência.
Um ex-interno da clínica afirmou, em depoimento e vídeo, que presenciou várias agressões contra Cláudia e outros pacientes. Ele revelou ter saído recentemente da instituição com três costelas quebradas, resultado de espancamentos praticados pelo proprietário. Outro homem, que também passou pelo local, registrou boletim de ocorrência denunciando alimentação precária, banho cronometrado de dois minutos, sedação constante e ameaças diárias.
As investigações apontam que a clínica, sob a fachada de tratamento para dependentes químicos, mantinha internos em regime de tortura física e psicológica. Segundo a polícia, uma adolescente de 16 anos encontrada no local pode ter sido vítima de abuso sexual.
A delegada Liana Franca afirmou que a dona da clínica tinha conhecimento de todas as agressões e as acobertava. “Ela sabia de tudo, ouvia tudo e permitia que os abusos continuassem. Nosso foco agora é localizar o marido, que segundo as testemunhas, era o principal responsável pelas violências e está escondido em Maceió”, declarou a delegada.
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