Suspeito de sequestrar e abusar de menina de 9 anos cumpriu pena até janeiro, diz TJ

Por Redação com G1 27/02/2025 17h05 - Atualizado em 27/02/2025 17h05
Por Redação com G1 27/02/2025 17h05 Atualizado em 27/02/2025 17h05
Suspeito de sequestrar e abusar de menina de 9 anos cumpriu pena até janeiro, diz TJ
Local onde criança foi mantida presa - Foto: Reprodução

Apontado como o homem que sequestrou uma menina de 9 anos e a manteve presa em um alçapão por cerca de 12 horas em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, o idoso de 61 anos estava em prisão domiciliar até janeiro, segundo o Tribunal de Justiça do RS.

De acordo com o TJ-RS, o suuspeito cumpria uma condenação no regime aberto, em prisão domiciliar por violação de domicílio, sequestro e cárcere privado, além de lesão corporal. A pena se encerrou em 14 de janeiro.

Segundo a Polícia Civil, o homem também já havia sido indiciado por crimes como feminicídio, tráfico de drogas, furto em veículo, crueldade contra animais e lesão corporal.

Conforme a Polícia, ele é suspeito de sequestrar a menina na tarde da última terça-feira (25), o bairro Parque dos Presidentes, em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

A criança foi mantida presa em um alçapão de uma loja de conveniência no bairro Parque dos Presidentes. O local era nos fundos de uma loja de conveniência do suspeito do crime, que teria oferecido picolé para atrair a menina. O homem foi linchado e morto após a descoberta do crime.

Suspeito foi linchado e morto - O dono da conveniência recebeu voz de prisão no momento do resgate, segundo a Polícia Civil. Uma pessoa que estava dentro do estabelecimento alertou moradores sobre a detenção, o que teria desencadeado a revolta. O suspeito foi linchado por moradores e morreu em decorrência das agressões.

Os PMs que prestavam atendimento à criança informaram que solicitaram apoio e tentaram impedir o ataque, mas uma grande quantidade de pessoas se aglomerou, agrediu o suspeito, depredou a loja e destruiu um carro que estava em frente.

A Brigada Militar disse que interveio com balas de borracha, gás de efeito moral e spray de pimenta para dispersar a multidão.