Cânion com 8 metros de profundidade que secou após mais de 100 dias sem chuva volta a encher em MT

Por Redação com G1 14/11/2024 19h07
Por Redação com G1 14/11/2024 19h07
Cânion com 8 metros de profundidade que secou após mais de 100 dias sem chuva volta a encher em MT
À esquerda, Cânion do Jatobá no fim de agosto deste ano. À direita, o ponto turístico após sequência de chuva - Foto: Luana Samaia Neves de Souza

O Cânion do Jatobá, um dos pontos turísticos mais procurados de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), que secou em agosto deste ano, começou a se recuperar com a chegada das chuvas na região, após mais de 100 dias de seca. Registros feitos nesta semana mostram que o local voltou a esbanjar beleza com suas águas cristalinas.

Após a seca severa que chamou atenção na época, o cânion agora volta a atrair moradores e turistas que buscam aventura em meio à natureza revigorada. A guia de turismo Luana Samaia Neves de Souza contou que, apesar do retorno da água, é necessário ainda mais alguns dias de chuva para que o local possa estar pronto para receber um público maior.

"Ainda está um pouco devagar [a movimentação]. Algumas cachoeiras estão sem água e falta encher muita coisa ainda para o turismo voltar por completo", contou.

O local costuma reunir de sete a oito mil pessoas por temporada devido à aparência paradisíaca e às águas cristalinas. Segundo Luana, o movimento de turistas deverá crescer, especialmente, a partir de dezembro, quando começa a alta temporada e com a chegada de mais chuva.

Conforme o meteorologista Guilherme Borges, não há informações de quando aconteceu a primeira chuva desde a seca que atingiu o município entre agosto e setembro. No entanto, somente neste mês, a cidade registrou 87,2 mm de chuva, segundo a Climatempo. A tendência é de que a chuva continue presente ao longo dos próximos dias e fique acima da média de chuva esperada para novembro que é 203mm.

Para quem planeja visitar o cânion nas próximas semanas, Luana orienta a ter um pouco de paciência, já que alguns pontos de banho ainda não estão cristalinos e há cachoeiras que permanecem sem água.

"O lençol freático já está bem úmido, então conforme as chuvas forem caindo, vai começar a descer mais água", explicou.