Peñarol x Botafogo, pela Libertadores, será no Centenário com torcidas local e visitante

O duelo Peñarol x Botafogo, pela semifinal da Conmebol Libertadores, será no estádio Centenário, em Montevidéu. O novo palco do jogo pertence à prefeitura da capital do Uruguai e não ao Peñarol, dono do Campeón del Siglo, onde o jogo seria originalmente realizado. A partida está marcada para as 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira.
A decisão foi tomada depois de um dia inteiro de tensões entre Conmebol, o governo do Uruguai, a Associação Uruguaia de Futebol e os clubes envolvidos na semifinal da Libertadores.
De acordo com fontes da Conmebol ouvidas pelo ge, o governo do Uruguai se comprometeu a garantir a segurança de todos.
A situação de mandar o jogo para o Centenário deixou contrariadas a Conmebol, que queria ver cumprido seu regulamento (que prevê a presença de visitantes) e a CBF, que defendeu seu clube filiado e pediu que princípio da reciprocidade fosse respeitado.
O Centenário tem quase 25 mil lugares a mais do que o Campeón Del Siglo – 65 mil a 40 mil – o que torna mais fácil acomodar os torcedores visitantes com segurança. Além disso, o Centenário fica numa área mais central de Montevidéu, cercado de parques, o que permite deslocamento mais fácil das torcidas.
O Ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, havia feito um pedido formal à Associação Uruguaia de Futebol (AUF) para que a partida entre Peñarol e Botafogo fosse realizada com torcida única. A alegação é de que não haveria condições de segurança para os torcedores visitantes após os conflitos no Rio de Janeiro, na última semana.
A Conmebol, em contrapartida, exigiu a presença de torcedores do Botafogo no estádio Campeón del Siglo, ameaçando realizar o jogo com portões fechados. Relatos de torcedores alvinegros ouvidos pelo ge em Montevidéu citam prejuízo financeiro, ataques racistas e ameaças. O presidente do Peñarol, por sua vez, disse que vai lutar pela torcida local e que o Botafogo criou um "clima de guerra" para a semifinal.
— Vimos que deveríamos primar pela segurança pública diante da segurança de um evento esportivo, uma partida, que também é um espetáculo privado. Para nós, garantir a segurança pública é um dos deveres essenciais da Polícia Nacional — disse o diretor da Polícia Nacional do Uruguai, o Comissário Geral José Manuel Azambuya, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
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