Ex-goleiro do América, Daniel Guimarães morre aos 37 anos, vítima de câncer

Revelado pelo América, o ex-goleiro Daniel Guimarães morreu na manhã desta sexta-feira (4), aos 37 anos. Mineiro, de Timóteo, o ex-jogador lutava contra um tumor maligno há mais de três anos. Enquanto jogador, além do Coelho, ele vestiu a camisa de Mogi Mirim, Ponte Preta, América-RN, Red Bull Brasil e Nacional-POR.
O velório está marcado para acontecer às 14h (de Brasília) desta sexta-feira (4), no Cemitério Municipal Jardim da Saudade, em Timóteo, cidade no interior de Minas Gerais. Já o sepultamento será às 17h (de Brasília), no mesmo local.
Carreira
Revelado pelo América em 2009, Daniel Guimarães fez três partidas com a camisa alviverde, tendo conquistado o título da Série C do Campeonato Brasileiro. Pouco depois, ele foi negociado com o Mogi Mirim, clube em que se destacou. As boas atuações fizeram com que ele fosse emprestado à Ponte Preta por um ano e meio.
Antes de se transferir para a Europa, ele retornou ao Mogi Mirim e ainda passou por América-RN e Red Bull Brasil. Em 2017, acertou com o Nacional, de Portugal, clube em que fez história. Logo no primeiro ano, foi titular na campanha do título da Segunda Divisão Nacional, sendo eleito o melhor goleiro do campeonato.
Já na temporada 2021/2022, ele foi diagnosticado com um tumor maligno nas células produzidas no retroperitônio, localizado na região do tronco, atrás da cavidade abdominal. Daniel precisou paralisar a carreira para iniciar os tratamentos, que foram um sucesso em um primeiro momento. Ele chegou até mesmo a retornar aos gramados.
Em 2022/2023, o goleiro entrou em campo em 11 oportunidades, mas foi obrigado novamente a pendurar as luvas. Ao todo, fez 116 partidas pelo Nacional-POR, sendo considerado ídolo do clube. Durante a carreira, jogou com grandes jogadores, como Rivaldo, campeão mundial pela Seleção, e Danilo, lateral-direito da Juventus-ITA.
Homenagem do Nacional
“O Clube Desportivo Nacional está de luto pelo falecimento de Daniel Guimarães, ex-guarda-redes alvi-negro.
O guardião nos deixa aos 37 anos de vida, após uma difícil e corajosa luta contra uma doença prolongada.
Chegou à Madeira durante a temporada de 2017/2018 e aqui deixou o seu nome gravado na história, sendo adorado pelos seus colegas, treinadores e torcedores. Foi adorado por muitos e admirado por todos, mesmo pelos mais diferentes adversários que enfrentou.
A doença obrigou-o a interromper a sua carreira na temporada 2020/2021, mas regressou aos gramados dois anos depois. Com toda a sua coragem e resiliência, deixou sempre uma imagem de guardião lutador, dentro e fora dos gramados.
Demonstrou sempre uma enorme dedicação e paixão ao nosso Nacional, marcando presença em alguns feitos históricos, deixando agora a nossa Família Nacionalista incomparavelmente mais pobre.
À família e amigos, o CD Nacional apresenta as mais sentidas condolências, extensivas a todos os nacionalistas”, publicou o Nacional-POR.
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