Secretaria de Estado da Saúde orienta sobre os cuidados para evitar o rotavírus

Um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas, o Rotavírus é o responsável pelos maiores quadros de diarreia, principalmente em crianças menores de 5 anos. Diante deste quadro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta sobre os cuidados para evitar a doença, cuja probabilidade de disseminação aumenta, principalmente, em locais onde há deficiência no abastecimento de água potável e saneamento básico.
O Rotavírus é transmitido pela via fecal-oral, ou seja, por meio do contato pessoa a pessoa, devido a ingestão de água e alimentos contaminados. Ele também pode ser disseminado através do contato com objetos contaminados e propagação aérea por aerossóis, sendo encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas.
“Quando a pessoa contrai o Rotavírus, desenvolve a gastroenterite aguda. Ela é uma inflamação do estômago e dos intestinos, que pode variar de um quadro leve de diarreia e vômitos com duração limitada, a quadros mais graves com desidratação grave e febre, podendo levar ao óbito”, explicou a enfermeira da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, Vanessa Barbosa.
Ainda de acordo com ela, o período de incubação é de dois dias, em média. Com relação à transmissibilidade, ela ocorre de forma mais acentuada nos 3º e 4º dias, a partir dos primeiros sintomas. Entretanto, mesmo após o paciente se recuperar, ainda é possível detectar o Rotavírus nas fezes de pacientes.
Prevenção
A principal medida de prevenção contra as complicações decorrentes da infecção pelo rotavírus em crianças menores de 5 anos é a vacina. Ela faz parte do Calendário Vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de vacinação municipais. Em casos de sintomas como diarreia persistente e vômitos, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima.
“Outras medidas são as práticas higiênicas tradicionais e universais, como lavagem de mãos, controle sanitário da água e dos alimentos, destino adequado dos dejetos e do esgoto. Por fim, o estímulo ao aleitamento materno tem fundamental importância em função dos altos níveis de anticorpos maternos contra o rotavírus nesse alimento”, reforçou Vanessa Barbosa.
Dados
Conforme dados do Ministério da Saúde (MS), no ano passado ão houve registro de casos e óbitos por rotavírus em crianças menores de 5 anos em Alagoas. Já no período de janeiro a junho deste ano, o Estado registrou 10 casos de rotavírus em crianças menores de 5 anos.
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