Cadelinha é atacada por três pitbulls sem focinheiras no Rio de Janeiro

Por Redação, com g1 27/04/2024 16h04
Por Redação, com g1 27/04/2024 16h04
Cadelinha é atacada por três pitbulls sem focinheiras no Rio de Janeiro
A cadelinha Nina - Foto: Reprodução/TV Globo

Uma cadelinha foi atacada por 3 pitbulls na Pavuna, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e teve complicações por causa dos ferimentos.

Segundo a tutora de Nina, a analista de contas médicas Monalisa Aparecida Silva, o episódio foi na noite de 14 de abril, um domingo, e os pitbulls não estavam com focinheiras, como determina uma lei estadual.

De acordo com Monalisa, ela e Nina primeiro cruzaram com um dos pitbulls.

“A Nina é muito amistosa com os cachorros, então eu deixei. Mas o pitbull abocanhou a patinha da Nina e veio puxando. Quando tentei separar, nós caímos, e ele atacando mais. Logo depois surgiu mais um, e depois mais outro”, descreveu.
O namorado de uma vizinha ouviu os gritos de socorro de Monalisa e conseguiu apartar os cães.

PMs foram chamados e estiveram na casa apontada pelos vizinhos como sendo a da tutora dos cães. Lá, Monalisa foi hostilizada, e ninguém foi preso.

Desde o ataque a Nina, os cães não foram mais vistos. Eles costumavam ficar soltos num pátio da casa e sempre apresentavam mau cheiro. “Os pitbulls viviam num local que não tinha condições favoráveis e não eram alimentados adequadamente”, disse.

“Eu não consigo dormir. Eu ainda sinto o fedor deles, e a cena da Nina se batendo fica vindo na minha cabeça”, emendou a tutora.

Ainda de acordo com Monalisa, as feridas decorridas das mordidas dos pitbulls infeccionaram, o que tem prejudicado até o sono da cadelinha. Os custos com veterinários já passaram de R$ 4 mil.

Uma lei estadual determina desde 2005 que a circulação de animais ferozes é permitida desde que conduzidos por maiores de 18 anos através de guias com enforcador e focinheira. A lei cita, especificamente, cachorros das raças pitbull, fila, doberman e rottweiler. Saiba como evitar e minimizar ataques e como denunciar.