Descoberta no fundo do maior buraco oceânico do mundo surpreendeu exploradores
Localizado na costa de Belize está o maior buraco oceânico do mundo, conhecido como o Grande Buraco Azul. O ponto se tornou famoso na década de 1970, através do explorador Jacques Cousteau, e depois virou um local de mergulho popular. No entanto, por sua profundidade de 120 m, era difícil para alguém chegar ao fundo.
Em 2018, uma expedição idealizada pelo neto de Cousteau, Fabien, o bilionário Richard Branson e a exploradora Erika Bergman levou dois submersíveis até o fundo do Grande Buraco Azul. Descendo a cerca de 91 m, o grupo encontrou uma camada de sulfeto de hidrogênio abaixo da qual a água era escura e desprovida de oxigênio.
Erika disse à Newsweek, na época, que não havia vida abaixo daquele ponto. O que os mergulhadores encontraram lá foi uma pilha de lixo, objetos que haviam afundado ao longo dos anos, incluindo garrafas plásticas e a GoPro de alguém com fotos de férias.
Também havia centenas de conchas e marcas feitas provavelmente por mergulhadores que tentaram escapar do buraco, além dos corpos de duas pessoas. Esses últimos foram deixados onde estavam e as autoridades foram alertadas, no entanto, eles decidiram não mexer nos restos mortais.
A exploradora também explicou que encontrou uma série de “marcas estranhas” no fundo do buraco: “círculos que se cruzam bem ao redor do centro do buraco, sem nenhuma indicação do que os criou”.
O Grande Buraco Azul não é o único desse tipo; há um no Mar Vermelho onde, supostamente, mais de 100 humanos já desapareceram ao longo dos anos. O local ganhou a reputação de “cemitério dos mergulhadores”, embora não se saiba exatamente quantas pessoas faleceram lá.