Empresários do Centro de Arapiraca cobram da Equatorial solução para instabilidade no serviço
Empresários do Centro de Arapiraca se reuniram, nesta terça (05) para discutir sobre os transtornos provocados pela instabilidade na rede elétrica e cobrar melhorias no serviço prestado pela Equatorial.
Desde o mês de janeiro, as quedas e oscilações de energia se tornaram mais frequentes na região do Centro, fazendo com que as lojas percam vendas e causando mal estar nos clientes e funcionários devido o calor.
"Está havendo muita reclamação do empresariado, não só pela falta de energia em alguns momentos, mas também devido às perdas provocadas pelo problema. A clientela deixa de entrar na loja em razão do calor e as empresas têm seus equipamentos avariados em devido a oscilação de energia", declarou o presidente do Sindilojas Arapiraca, Wilton Malta, que junto com o presidente da Associação do Centro Novo (ACENA), Cláudio Júnior, mobilizou os empresários.
"Sem energia não existe comércio. A loja sem energia não tem internet e não consegue passar o cartão, e então não consegue vender", sentenciou Cláudio Júnior. Ele informou que após tomar conhecimento que os empresários estavam se reunindo para tratar do problema, a gerência local da Equatorial entrou em contato e marcou uma reunião para a quarta-feira (06), pela manhã.
Os empresários do Centro reclamam que quase diariamente acionam a Equatorial devido a problemas de funcionamento da rede elétrica. "Principalmente no começo da manhã a energia fica oscilando e depois volta, mas fraca. Tem dias que depois das 16h falta de vez. Isso é muito frustrante, já deixamos de fazer várias vendas por conta disso. A gente aciona a Equatorial e eles mandam a equipe para resolver, mas enquanto isso, a loja fica parada", declarou Bruno Ronnier, gerente da Narcizo Enxovais.
A gerente das Casas Bahia, Jéssica Nobre, contabiliza dois dias de poucas vendas concretizadas desde fevereiro devido ao problema. "Na quarta-feira de Cinzas, que é um dia muito importante de vendas após o Carnaval, passamos o dia todo sem energia, e em fevereiro teve um outro dia que também passamos a tarde inteira sem energia na loja. Com o calor que está fazendo, os clientes não querem ficar na loja e é difícil até para os funcionários suportarem. A gente se sente desassistido pela Equatorial, porque pagamos caro por um serviço de qualidade ruim", destacou.