Cidade alagoana tem a maior taxa de incidência de Zika entre os municípios do Brasil
Quebrangulo, no Agreste de Alagoas, registra a maior incidência do Brasil em casos de infecção pelo Zika Vírus este ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Por lá, a taxa é de 598,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em números absolutos já foram registrados 67 casos no primeiro trimestre.
De acordo com o Ministério da Saúde, são 87 casos de Zika em todo o território alagoano. O que dá uma taxa de incidência de 2,6 casos a cada 100 mil habitantes. Essa taxa é a terceira maior do Nordeste e a quarta maior do Brasil. Em todo o Brasil são 1.480 casos prováveis de Zika este ano, correspondendo a uma taxa de incidência de 0,7 caso por 100 mil habitantes. Nenhum óbito foi registrado.
Segundo o Ministério, o Zika é um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti e a única forma de infecção ocorre pela picada do mosquito contaminado. Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos.
Em geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito. Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus.