Pacientes e acompanhantes sofrem com falta de estrutura no HGE, em Maceió
O Hospital Geral do Estado (HGE) retirou os pacientes dos corredores e os deixou espremidos na área azul, sem leitos suficientes disponíveis nem estrutura para os acompanhantes. Fotos e um vídeo enviados à redação da Gazetaweb mostram a situação precária vivenciada pelos que se encontravam no espaço. Pelo relato, os pacientes estavam em macas e os acompanhantes não tinham onde ficar. Tinham que levar cadeiras ou improvisar uma cama no chão mesmo para a hora do descanso.
A denúncia foi feita pelo morador de Santana do Ipanema Jaldiran Pereira Silva, que está com a tia internada no hospital, desde essa quinta-feira (8). Ele estava na companhia da parente, durante a noite, e disse que se sentiu incomodado com o que classificou como sendo um descaso para a Saúde. O mais grave, segundo ele, são os pacientes 'amontoados' numa sala pequena, sem estrutura e sem muita assistência dos profissionais que ali trabalham.
As fotos que ele encaminhou mostram pessoas deitadas em macas e outras no piso, sobre uma camada de papelão. Alguns estavam sentados em cadeiras ou bancos improvisados por eles mesmos, já que o HGE não tinha disponibilizado poltronas para os acompanhantes.
"Hoje em dia vemos nas redes sociais do governador Renan Filho e do secretário de Saúde apenas propagandas positivas do HGE. Corredores livres de superlotação e ninguém mais deitado no chão, porém, o que fizeram foi apenas uma maquiagem para nos enganar. Os pacientes foram todos largados em salas pequenas e têm que conviver com outros que têm patologias completamente diferentes", critica Jaldiran.
Ele disse que a situação continua caótica. "O que a gente vê são pessoas em macas, porque leitos não têm, e acompanhantes deitados no chão ou cochilando em cadeiras que eles mesmos levam".
O morador de Santana do Ipanema também reclamou do atendimento médico e dos enfermeiros. "Minha tia é sequelada de um AVC que teve há nove anos. Teve uma trombose numa das pernas e apresentou um ferimento que se espalhou muito rapidamente. Foi para o HGE para tentar tratar. Ontem à noite, eu precisei procurar o médico, que já estava saindo do plantão, para ele avaliar minha tia. Somente ao olhar para ela, disse que era caso de amputação do membro", contou. Ele completa que a parente ficou a madrugada inteira de hoje sem qualquer assistência.
RESPOSTA DO HGE
O Hospital Geral do Estado (HGE) esclarece que a paciente Maria Helena Pereira, de 59 anos, possui um quadro infeccioso grave em sua perna direita, sendo assistida pela equipe de cirurgia vascular e endovascular. Seu estado de saúde é considerado estável.
Também explica que as imagens divulgadas pelo acompanhante mostram usuários durante observação em uma das portas de entrada, a Área Azul. Por ser uma área de chegada, todos são submetidos a exames para encontro de diagnóstico e adoção das condutas assistenciais necessárias a cada doente. Somente após essa triagem, o enfermo pode ser encaminhado para outras áreas mais especializadas.
Entretanto, a denúncia de que haveria um caso de meningite no mesmo espaço ocupado por Maria Helena Pereira não procede. Todas as patologias encontradas nesse mesmo setor não levam a suspeita da doença. Caso existisse, a equipe multidisciplinar do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde seria acionada para intervenção, que vão desde os cuidados relacionados à prevenção do contágio até a transferência para o Hospital Escola Dr. Helvio Auto.
Quanto às acomodações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que está em tramitação o processo de aquisição de novas poltronas reclináveis. Quando concluso, todos os setores do maior hospital público de Alagoas serão contemplados com o equipamento.
Por agora, a gerência do HGE solicita que o usuário registre na Ouvidoria, localizada no 1º andar da unidade, quais profissionais adotaram postura fora do esperado. Sem essa indicação oficial, os gestores não tem conhecimento dos nomes para início da apuração. O mesmo setor pode ser procurado para sugestões, esclarecimentos e outras reclamações.
A denúncia foi feita pelo morador de Santana do Ipanema Jaldiran Pereira Silva, que está com a tia internada no hospital, desde essa quinta-feira (8). Ele estava na companhia da parente, durante a noite, e disse que se sentiu incomodado com o que classificou como sendo um descaso para a Saúde. O mais grave, segundo ele, são os pacientes 'amontoados' numa sala pequena, sem estrutura e sem muita assistência dos profissionais que ali trabalham.
As fotos que ele encaminhou mostram pessoas deitadas em macas e outras no piso, sobre uma camada de papelão. Alguns estavam sentados em cadeiras ou bancos improvisados por eles mesmos, já que o HGE não tinha disponibilizado poltronas para os acompanhantes.
"Hoje em dia vemos nas redes sociais do governador Renan Filho e do secretário de Saúde apenas propagandas positivas do HGE. Corredores livres de superlotação e ninguém mais deitado no chão, porém, o que fizeram foi apenas uma maquiagem para nos enganar. Os pacientes foram todos largados em salas pequenas e têm que conviver com outros que têm patologias completamente diferentes", critica Jaldiran.
Ele disse que a situação continua caótica. "O que a gente vê são pessoas em macas, porque leitos não têm, e acompanhantes deitados no chão ou cochilando em cadeiras que eles mesmos levam".
O morador de Santana do Ipanema também reclamou do atendimento médico e dos enfermeiros. "Minha tia é sequelada de um AVC que teve há nove anos. Teve uma trombose numa das pernas e apresentou um ferimento que se espalhou muito rapidamente. Foi para o HGE para tentar tratar. Ontem à noite, eu precisei procurar o médico, que já estava saindo do plantão, para ele avaliar minha tia. Somente ao olhar para ela, disse que era caso de amputação do membro", contou. Ele completa que a parente ficou a madrugada inteira de hoje sem qualquer assistência.
RESPOSTA DO HGE
O Hospital Geral do Estado (HGE) esclarece que a paciente Maria Helena Pereira, de 59 anos, possui um quadro infeccioso grave em sua perna direita, sendo assistida pela equipe de cirurgia vascular e endovascular. Seu estado de saúde é considerado estável.
Também explica que as imagens divulgadas pelo acompanhante mostram usuários durante observação em uma das portas de entrada, a Área Azul. Por ser uma área de chegada, todos são submetidos a exames para encontro de diagnóstico e adoção das condutas assistenciais necessárias a cada doente. Somente após essa triagem, o enfermo pode ser encaminhado para outras áreas mais especializadas.
Entretanto, a denúncia de que haveria um caso de meningite no mesmo espaço ocupado por Maria Helena Pereira não procede. Todas as patologias encontradas nesse mesmo setor não levam a suspeita da doença. Caso existisse, a equipe multidisciplinar do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde seria acionada para intervenção, que vão desde os cuidados relacionados à prevenção do contágio até a transferência para o Hospital Escola Dr. Helvio Auto.
Quanto às acomodações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que está em tramitação o processo de aquisição de novas poltronas reclináveis. Quando concluso, todos os setores do maior hospital público de Alagoas serão contemplados com o equipamento.
Por agora, a gerência do HGE solicita que o usuário registre na Ouvidoria, localizada no 1º andar da unidade, quais profissionais adotaram postura fora do esperado. Sem essa indicação oficial, os gestores não tem conhecimento dos nomes para início da apuração. O mesmo setor pode ser procurado para sugestões, esclarecimentos e outras reclamações.
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