Exame de DNA em restos mortais pode ajudar a elucidar desaparecimento de jovens em Maceió

Por Redação com Gazetaweb.com 01/11/2018 15h03 - Atualizado em 01/11/2018 18h06
Por Redação com Gazetaweb.com 01/11/2018 15h03 Atualizado em 01/11/2018 18h06
Exame de DNA em restos mortais pode ajudar a elucidar desaparecimento de jovens em Maceió
Ossada pode ser de jovens que desapareceram em março - Foto: Cortesia à Gazetaweb
O delegado Robervaldo Davino encaminhou à Perícia Oficial, nesta quinta-feira (1º), pedido de exame de DNA de ossada encontrada em área próxima à Avenida Pierre Chalita, em Maceió. A análise vai confirmar se os restos mortais pertencem aos jovens que desapareceram no fim de março deste ano. O inquérito policial já tinha voltado da Justiça e seguia para novas diligências.

"Um rapaz que pega material para fazer artesanato, quando estava descendo na Pierre Chalita encontrou um osso na calçada e levou para casa, lavou e viu que era uma mandíbula humana. Isso foi anteontem, então ele veio na delegacia e contou. Perguntei se ele podia me acompanhar até o local e a gente foi ao local. Chegando lá, na vegetação, encontramos mais um osso que parece ser de um fêmur e dois que parecem ser de perna e pedaço de uma bacia", explicou o delegado Davino.

A proximidade do local onde foi localizada a ossada da área onde os três jovens foram vistos pela última vez, na Serraria, chamou a atenção da Polícia Civil. Maxsuelto Fernandes Tenório, de 20 anos, Brunildo Matias Vitor da Silva, 22, e Elton Carlos Nascimento Lino, 25, estão desaparecidos desde março.

"Então, ontem, chamamos o IC e o IML e hoje a equipe voltou ao local com militares do Bombeiros para fazer uma nova busca, mas nada foi encontrado. Fiz expediente solicitando DNA, informando quem são os parentes para ver se tem a ver. Os ossos foram encontrados no prolongamento do Ecopark. Pode ser, mas pode não ser (os jovens). Mas uma coisa eu tenho certeza, é ossada humana e antiga", acrescenta Davino.

A ossada estava numa área particular e dono do terreno será ouvido pela polícia. "O expediente é que seja colhido o material genético da ossada para fazer comparação com o material genético dos familiares das vítimas. Os parentes já estão aguardando o contato", conclui o delegado.

Os três jovens sumiram no dia 30 de março, após saírem de casa, no Conjunto Selma Bandeira, no Benedito Bentes, para pegar coco em uma região de mata na Serraria.