Arapiraca e mais 10 municípios de AL apresentam risco de surto de dengue, zika e chikungunya

Por Redação com TNH1 08/06/2018 07h07 - Atualizado em 08/06/2018 10h10
Por Redação com TNH1 08/06/2018 07h07 Atualizado em 08/06/2018 10h10
Arapiraca e mais 10 municípios de AL apresentam risco de surto de dengue, zika e chikungunya
Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta quinta-feira (07) um levantamento que mostra Alagoas com 11 municípios em situação de risco pelo alto índice de dengue, zika e chikungunya.

O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para essas três doenças causadas pela picada do Aedes aegypti.

Na classificação de risco estão 11 municípios do interior do Estado: Japaratinga, Teotônio Vilela, Satuba, Ouro Branco, Arapiraca, Major Izidoro, Estrela de Alagoas, Craíbas, Igaci, Taquarana e Jaramataia. Figurando na classificação de alerta estão a capital e outras 50 cidades espalhadas por todo o Estado.

Confira, abaixo, a lista dos municípios em situação de risco, alerta ou grau satisfatório.

CLASSIFICAÇÃO "VERMELHO" – RISCO - 11 cidades:

Japaratinga, Teotônio Vilela, Satuba, Ouro Branco, Arapiraca, Major Izidoro, Estrela de Alagoas, Craíbas, Igaci, Taquarana e Jaramataia.

CLASSIFICAÇÃO "AMARELO" – ALERTA - 51 cidades:

Pilar, Carneiros, Feira Grande, Maragogi, Jacaré dos Homens, Senador Rui Palmeira, Poço das Trincheiras, Santa Luzia do Norte, Traipu, Limoeiro de Anadia, Rio Largo, Monteirópolis, Novo Lino, Penedo, São Miguel dos Milagres, Coruripe, Flexeiras, Maceió, Mata Grande, Água Branca, Olho D'Água do Casado, Coqueiro Seco, Campestre, Paulo Jacinto, Tanque D'arca, Girau do Ponciano, Porto Calvo, Belém, Colônia Leopoldina, Maribondo, São José da Tapera, Batalha, Piranhas, Dois Riachos, Messias, Minador do Negrão, Lagoa da Canoa, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Palestina, São Sebastião, Atalaia, Santana do Mundaú, Capela, União dos Palmares, Campo Alegre, Murici, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Maravilha.

CLASSIFICAÇÃO "VERDE" – SATISFATÓRIO - 40 cidades

Belo Monte, Branquinha, Feliz Deserto, Jacuípe, Marechal Deodoro, Mar Vermelho, Pindoba, Porto Real do Colégio, Passo de Camaragibe, Piaçabuçu, Paripueira, Quebrangulo, São Braz, Jundiá, Ibateguara, Anadia, Boca da Mata, Cajueiro, Olivença, São Miguel do Campos, Olha D'Água Grande, Pariconha, Barra de Santo Antônio, Inhapi, São José da Laje, Jequiá da Praia, Campo Grande, Canapi, São Luiz do Quitunde, Porto de Pedras, Olha D'Água das Flores, Pão de Açúcar, Viçosa, Barra de São Miguel, Chã Preta, Igreja Nova, Junqueiro, Matriz de Camaragibe, Roteiro e Joaquim Gomes.

Brasil

Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.069 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.711 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%. No total, 21 capitais realizaram o LIRAa, duas capitais fizeram por armadilha e 4 não enviaram informações. Apenas três capitais estão com índice satisfatório: São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE). Duas capitais estão em risco: Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). Dezesseis capitais estão em alerta: Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Maceió, Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE), Brasília (DF), Vitória (ES), São Luis (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM) e Goiânia (GO).

As capitais Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS) não enviaram informações. Os municípios de Natal (RN) e Porto Alegre (RS) realizaram levantamento por armadilha. Os dados foram coletados no período de janeiro a 15 de março.

O LIRAa, é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.