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'Minha consciência não permite favorecer autor de crime, seja deputado ou não. Fiz isso no pedido de prisão e agora na rejeição do recurso', diz Alfredo Gaspar sobre a análise do caso Brazão na Câmara
O deputado federal Alfredo Gaspar (União-Alagoas) votou nesta segunda-feira (23), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, pela rejeição do recurso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que pede a suspensão do processo de cassação de seu mandato. Brazão é acusado de ser o mandante dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, cometidos em 2018.
"Crimes hediondos não podem ser protegidos pela imunidade parlamentar. Votei a favor da rejeição (improcedência) do recurso que impedia a cassação do mandato de Chiquinho Brazão, acompanhando o parecer do relator", disse Alfredo Gaspar, reafirmando sua postura firme contra a impunidade.
O deputado alagoano lembrou que, anteriormente, já havia votado durante sessão no plenário da Câmara pela manutenção da prisão de Brazão. "Minha consciência não permite favorecer autor de crime, seja deputado ou não. Fiz isso quando votei pela prisão e na rejeição do recurso durante análise da Câmara dos Deputados", afirmou.
Ainda em seu posicionamento, Alfredo Gaspar destacou: "Sempre fui contra privilégios que promovam a impunidade, seja para políticos ou cidadãos comuns. A gravidade de um homicídio ultrapassa qualquer prerrogativa. Defendo o fim do foro privilegiado e a prisão em segunda instância. Político-criminoso não merece o cargo que lhe foi confiado pelo povo", concluiu.
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