Mulheres com câncer de mama desfilam na semana de moda de Nova York e mostram cicatrizes
Sobreviventes de câncer de mama, algumas delas com punhos cerrados e cicatrizes cirúrgicas descobertas, desfilaram de lingerie durante a New York Fashion Week, a Semana da Moda de Nova York. O objetivo era arrecadar fundos para apoiar pacientes com a doença, que, somente nos Estados Unidos, mata cerca de 40 mil pessoas por ano.
Apresentado pela atriz Mira Sorvino, o desfile foi idealizado pela AnaOno Intimates, marca fundada em 2014 com a missão de criar peças para mulheres que passaram por cirurgias na mama ou que experimentam qualquer tipo de desconforto ao vestir roupas íntimas convencionais. O lucro gerado pelo projeto será revertido à entidade #Cancerland, que atende a vítimas dessa doença.
Mais de uma dúzia de modelos caminharam por uma das passarelas mais badaladas da moda internacional. Elas usavam decotes, roupas de baixo feitas de renda e saltos de plataforma. Todas foram aplaudidas intensamente pelo público em Manhattan.
Quase metade das modelos partcipantes têm ou tiveram câncer de mama metastático, que afetou ambos os seios, de acordo com a designer e fundadora da Anaono, Dana Donofree.
"Eu me senti muito poderosa porque estou cansada de sentir vergonha de ter câncer e não ter seios como uma mulher", bradou, depois da apresentação, a professora Chiaro D'Agostino, de 45 anos, diagnosticada com a doença no ano passado. "Se eu tenho mamilos ou seios ou não, eu sou uma mulher".
A própria Dana Donofree perdeu ambos os seios, aos 27 anos, no tratamento do câncer de mama. Ela lançou a grife após a cirurgia reconstrutiva, quando percebeu que a lingerie tradicional não se encaixava ao seu corpo.
"É um momento muito importante para elas chegarem lá e experimentarem algo assim, porque o câncer de mama tomou seus corpos", explicou após seu primeiro show na passarela novaioquina. "Precisamos expor isso a esse nível e deixar as pessoas saberem que é uma doença e as mulheres morrem por causa disso".
Já Paige Moore, de 24 anos, adiantou-se ao diagnóstico e passou por uma mastectomia depois de descobrir que possui uma mutação genética que aumenta o risco de uma mulher desenvolver a doença. Apenas cinco semanas depois da cirurgia, ela desfilava em Nova York com as suas cicatrizes "sexys e impressionantes".
"Eu estou aqui, eu estou viva e me sinto bem. Isso é tudo que importa", celebrava ao fim do espetáculo.
Apresentado pela atriz Mira Sorvino, o desfile foi idealizado pela AnaOno Intimates, marca fundada em 2014 com a missão de criar peças para mulheres que passaram por cirurgias na mama ou que experimentam qualquer tipo de desconforto ao vestir roupas íntimas convencionais. O lucro gerado pelo projeto será revertido à entidade #Cancerland, que atende a vítimas dessa doença.
Mais de uma dúzia de modelos caminharam por uma das passarelas mais badaladas da moda internacional. Elas usavam decotes, roupas de baixo feitas de renda e saltos de plataforma. Todas foram aplaudidas intensamente pelo público em Manhattan.
Quase metade das modelos partcipantes têm ou tiveram câncer de mama metastático, que afetou ambos os seios, de acordo com a designer e fundadora da Anaono, Dana Donofree.
"Eu me senti muito poderosa porque estou cansada de sentir vergonha de ter câncer e não ter seios como uma mulher", bradou, depois da apresentação, a professora Chiaro D'Agostino, de 45 anos, diagnosticada com a doença no ano passado. "Se eu tenho mamilos ou seios ou não, eu sou uma mulher".
A própria Dana Donofree perdeu ambos os seios, aos 27 anos, no tratamento do câncer de mama. Ela lançou a grife após a cirurgia reconstrutiva, quando percebeu que a lingerie tradicional não se encaixava ao seu corpo.
"É um momento muito importante para elas chegarem lá e experimentarem algo assim, porque o câncer de mama tomou seus corpos", explicou após seu primeiro show na passarela novaioquina. "Precisamos expor isso a esse nível e deixar as pessoas saberem que é uma doença e as mulheres morrem por causa disso".
Já Paige Moore, de 24 anos, adiantou-se ao diagnóstico e passou por uma mastectomia depois de descobrir que possui uma mutação genética que aumenta o risco de uma mulher desenvolver a doença. Apenas cinco semanas depois da cirurgia, ela desfilava em Nova York com as suas cicatrizes "sexys e impressionantes".
"Eu estou aqui, eu estou viva e me sinto bem. Isso é tudo que importa", celebrava ao fim do espetáculo.
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