Pastora Bianca Toledo fala sobre como descobriu abuso do filho: 'O relato foi horrível'
A pastora Bianca Toledo voltou a falar sobre o caso de pedofilia envolvendo seu filho e o pastor Felipe Garcia Heiderich, um dia depois do crime se tornar público. Em uma entrevista ao portal EXTRA, nesta quinta-feira (7), ela contou como descobriu o que ocorria. Há dois anos, revelou, uma babá contou que encontrava o menino sem fraldas no berço e que via Heiderich entrando no quarto do menino, seu enteado, durante a madrugada.
"Nós nos amávamos muito e quando a babá me contou essas coisas, começou a me alertar, ele passou a odiá-la e dizer que as histórias eram inventadas. Um ano depois, ela parou de cuidar do meu filho", disse Bianca. Na ocasião, Bianca afirmou que sequer imaginou que poderia tratar-se de um abuso. Com o tempo, ele relatou que começou a desconfiar do comportamento do marido. Um das razões foi a falta de sexo. Segundo Bianca, seis meses após o casamento, que durou dois anos e meio, Felipe passou a se recusar a manter relações sexuais.
"Ele sempre dava desculpas de que estava com algum tipo de doença e, no mês passado, passou a dizer que estava com uma suspeita de tumor na hipófise", disse a pastora. Para investigar o caso, ela marcou uma consulta para o marido num médico no Rio. "Ele falou que queria ir sozinho para falar sobre coisas do passado da vida dele, que não queria que eu escutasse. Quando voltou, disse que estava diagnosticado com a doença, mas não mostrou nada comprovando. Foi aí que passei a desconfiar dele. Liguei para a médica, que me disse que ele tinha mentido. Contou também que meu marido tinha dupla personalidade e é homossexual", afirmou.
Bianca lembrou os alertas da babá e chamou o filho para um conversa. "Tentei tratar o tema de forma bem lúdica. Perguntei onde ele dormia quando a mamãe viajava. E ele disse que era na cama junto com o papai. Perguntei também se alguma vez o papai tinha dado banho nele. E o relato foi horrível", disse.
Bianca, então, sem que o marido desconfiasse, passou a fingir que estava acreditando na doença que ele teria inventado. Ela procurou um terapeuta para que o filho contasse mais detalhes sobre os abusos. "Na primeira consulta, ele disse que tinha muitos segredos a contar. Mas somente na segunda entrou nos detalhes. Eu gravei tudo", destacou.
No dia 13 de junho, orientada pelos advogados, ela resolveu confrontar o marido. "Ele num primeiro momento disse que não havia 'curado' a sua homossexualidade. Argumentei que já sabia que ele estava abusando do meu filho e que em cinco dias tomaria as providências necessárias", contou Bianca. No mesmo dia, a pastora deixou a casa onde morava casa e foi para um hotel com o filho. A religiosa acusa, ainda, o marido de ter simulado um suicídio após sua mudança.
"Ele mandou uma mensagem para um amigo dizendo que tinha desistido da vida e que iria se matar. Ao chegarem ao apartamento, encontraram fotos minhas e do meu filho espalhadas pelo chão e uma carta em que ele dizia que tinha tomado duas caixas de tranquilizante". Felipe foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde o casal morava. No mesmo dia, ainda de acordo com Bianca, foi transferido para uma clínica psiquiátrica.
"Lá ele foi diagnosticado com dupla personalidade e transtornos de personalidade. Eu queria que ele ficasse internado, mas meu advogado me disse que, se eu não denunciasse o caso à polícia, eu seria cúmplice. No mesmo dia fui à delegacia", afirmou a pastora.
Pastor nega
Felipe Garcia Heiderich está preso no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, desde o dia 5 deste mês. Isolado em uma cela da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), ele nega todas as acusações da pastora. O pedido de prisão feito pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), endossado pelo Ministério Público (MP), levou em conta as avaliações psicológica e psiquiátrica da criança, feitas por dois profissionais. Segundo as investigações, foi constatado que os abusos ocorreriam durante o banho da criança.
A delegada Cristiana Bento, titular da Dcav, alegou, no pedido de prisão, que o pastor mostrou "alto grau de perversão". Segundo o documento, assinado pela policial, "a prisão do indiciado é imprescindível, uma vez que o indiciado é acusado de ter cometido crime gravíssimo, inclusive considerado hediondo".
O advogado de Felipe, Leandro Meuser, publicou uma nota publicada no perfil de Heiderich no Facebook, se manifestando sobre as acusações que recaem sobre o pastor, que liderava ao lado da ex-mulher, Bianca Toledo, o Ministério AME (Aliança Mundial de Evangelização e Ensino), com sede no Rio de Janeiro.
Na nota, o advogado diz que "na qualidade de Advogado de Felipe G. Heiderich, venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade". A nota diz ainda que "não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Policia e da Justiça!". Por fim, o representante do pastor diz: "Orem por Felipe para que ele tenha forças para superar essa grave injustiça, e peçam a Deus que ele faça apenas JUSTIÇA, nada mais!".
"Nós nos amávamos muito e quando a babá me contou essas coisas, começou a me alertar, ele passou a odiá-la e dizer que as histórias eram inventadas. Um ano depois, ela parou de cuidar do meu filho", disse Bianca. Na ocasião, Bianca afirmou que sequer imaginou que poderia tratar-se de um abuso. Com o tempo, ele relatou que começou a desconfiar do comportamento do marido. Um das razões foi a falta de sexo. Segundo Bianca, seis meses após o casamento, que durou dois anos e meio, Felipe passou a se recusar a manter relações sexuais.
"Ele sempre dava desculpas de que estava com algum tipo de doença e, no mês passado, passou a dizer que estava com uma suspeita de tumor na hipófise", disse a pastora. Para investigar o caso, ela marcou uma consulta para o marido num médico no Rio. "Ele falou que queria ir sozinho para falar sobre coisas do passado da vida dele, que não queria que eu escutasse. Quando voltou, disse que estava diagnosticado com a doença, mas não mostrou nada comprovando. Foi aí que passei a desconfiar dele. Liguei para a médica, que me disse que ele tinha mentido. Contou também que meu marido tinha dupla personalidade e é homossexual", afirmou.
Bianca lembrou os alertas da babá e chamou o filho para um conversa. "Tentei tratar o tema de forma bem lúdica. Perguntei onde ele dormia quando a mamãe viajava. E ele disse que era na cama junto com o papai. Perguntei também se alguma vez o papai tinha dado banho nele. E o relato foi horrível", disse.
Bianca, então, sem que o marido desconfiasse, passou a fingir que estava acreditando na doença que ele teria inventado. Ela procurou um terapeuta para que o filho contasse mais detalhes sobre os abusos. "Na primeira consulta, ele disse que tinha muitos segredos a contar. Mas somente na segunda entrou nos detalhes. Eu gravei tudo", destacou.
No dia 13 de junho, orientada pelos advogados, ela resolveu confrontar o marido. "Ele num primeiro momento disse que não havia 'curado' a sua homossexualidade. Argumentei que já sabia que ele estava abusando do meu filho e que em cinco dias tomaria as providências necessárias", contou Bianca. No mesmo dia, a pastora deixou a casa onde morava casa e foi para um hotel com o filho. A religiosa acusa, ainda, o marido de ter simulado um suicídio após sua mudança.
"Ele mandou uma mensagem para um amigo dizendo que tinha desistido da vida e que iria se matar. Ao chegarem ao apartamento, encontraram fotos minhas e do meu filho espalhadas pelo chão e uma carta em que ele dizia que tinha tomado duas caixas de tranquilizante". Felipe foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde o casal morava. No mesmo dia, ainda de acordo com Bianca, foi transferido para uma clínica psiquiátrica.
"Lá ele foi diagnosticado com dupla personalidade e transtornos de personalidade. Eu queria que ele ficasse internado, mas meu advogado me disse que, se eu não denunciasse o caso à polícia, eu seria cúmplice. No mesmo dia fui à delegacia", afirmou a pastora.
Pastor nega
Felipe Garcia Heiderich está preso no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, desde o dia 5 deste mês. Isolado em uma cela da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), ele nega todas as acusações da pastora. O pedido de prisão feito pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), endossado pelo Ministério Público (MP), levou em conta as avaliações psicológica e psiquiátrica da criança, feitas por dois profissionais. Segundo as investigações, foi constatado que os abusos ocorreriam durante o banho da criança.
A delegada Cristiana Bento, titular da Dcav, alegou, no pedido de prisão, que o pastor mostrou "alto grau de perversão". Segundo o documento, assinado pela policial, "a prisão do indiciado é imprescindível, uma vez que o indiciado é acusado de ter cometido crime gravíssimo, inclusive considerado hediondo".
O advogado de Felipe, Leandro Meuser, publicou uma nota publicada no perfil de Heiderich no Facebook, se manifestando sobre as acusações que recaem sobre o pastor, que liderava ao lado da ex-mulher, Bianca Toledo, o Ministério AME (Aliança Mundial de Evangelização e Ensino), com sede no Rio de Janeiro.
Na nota, o advogado diz que "na qualidade de Advogado de Felipe G. Heiderich, venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade". A nota diz ainda que "não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Policia e da Justiça!". Por fim, o representante do pastor diz: "Orem por Felipe para que ele tenha forças para superar essa grave injustiça, e peçam a Deus que ele faça apenas JUSTIÇA, nada mais!".
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