Advogado de suspeito diz que adolescente não foi estuprada
O advogado Eduardo Antunes, que representa Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, apontado pela polícia como namorado da adolescente vítima de estupro coletivo no Rio afirma que a jovem não foi violentada. Ele diz que ela teve relação sexual com apenas um rapaz, amigo de seu cliente.
Antunes também negou que Lucas namorasse com a adolescente. Ele contou que seu cliente e um amigo combinaram de ir a um baile funk e da festa levaram duas garotas para uma casa na comunidade do Barão que é usada como motel.
"O outro rapaz estava combinado de ficar com a suposta vítima. Aí eles tiveram a relação, cada qual com a sua parceira, e depois de terminada a relação, o Lucas e a outra menina se retiraram do imóvel", contou o advogado.
Pouco antes de dar essas declarações, porém, o advogado Eduardo Antunes afirmou em entrevista ao RJTV que seu cliente não esteve com a vítima na noite do ocorrido. "Ele teve com a suposta vítima 48 horas antes do ocorrido e que depois não teve mais contato com a vítima", disse.
Questionado sobre a citação, existente no vídeo divulgado com as imagens da vítima nua desacordada, de que 30 homens teriam praticado ato sexual com ela, o advogado disse se tratar de uma menção a uma música conhecida na comunidade onde o caso ocorreu.
"A questão dos 30 foi que existe um rap conhecido na comunidade que exalta um dos personagens lá do local dizendo que 'o fulano é o cara, engravidou mais de 30'. Foi isso que me foi passado, eu não conheço o teor da música", disse o advogado de Lucas.
Lucas compareceu na noite desta sexta-feira na Cidade da Polícia para prestar depoimento. O amigo dele que seu advogado alega ser o homem com quem a menor teve relação sexual chegou no local acenando para fotógrafos e cinegrafistas e, sorridente, debochando de sua suposta "fama". "Eu estou mais famoso que a Dilma", disse o rapaz, que não teve participação confirmada no caso pela polícia.
Vítima presta novo depoimento
Antes da chegada de Lucas à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a adolescente era ouvida pela polícia pela segunda vez. Ela chegou no local acompanhada pela mãe e manteve o rosto coberto para entrar e sair do local.
De acordo com a delegada Cristiana Bento, da Delegacia de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima (DACV), a menina conversou com um psicólogo e prestou depoimento no sistema de "relato livre".
Operação para prender suspeitos
Durante a tarde, uma operação policial foi realizada na região da Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. A ação foi concentrada na Rua do Morro do Barão, comunidade onde fica a casa na qual a adolescente foi estuprada. Até o começo da noite não havia informações sobre o resultado da operação.
'Esse crime não ficará impune', garante ministro
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, garantiu na noite desta sexta-feira que o estupro coletivo praticado contra a adolescente não ficará impune. Ao lado dele, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, diz que "falta detalhe jurídico" para pedir prisão de suspeitos de envolvimento no caso.
"Nós temos absoluta certeza que esse crime não ficará impune e que todos os envolvidos serão presos e condenados", afirmou Moraes após se reunir com Beltrame no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio.
Questionado sobre por quê a Polícia Civil ainda não pediu a prisão dos envolvidos no caso que já foram identificados, Beltrame afirmou que faltam "detalhes jurídicos" para isso.
"Se o delegado que preside o inquérito não pediu as prisões, podem ter certeza de que faltou algum elemento que fundamente o pedido", disse o secretário.
Beltrame enfatizou o caráter criminoso de todos os envolvidos no caso. "Seja quem praticou o ato ou quem divulgou as imagens, todos são criminosos e serão presos. É preciso sempre reforçar que a adolescente é vítima", destacou.
O secretário confirmou uma operação policial foi realizada na tarde desta sexta-feira na região da Praça Seca, em Jacarepaguá, ligada à busca pelos estupradores da jovem, mas não quis dar detalhes da ação.
O ministro da Justiça e Cidadania reiterou que o governo do Rio de Janeiro terá todo o apoio do governo federal para investigar o caso. "Coloquei a Polícia Federal à disposição, mas estou certo de que a Polícia Civil tem totais condições de esclarecer esse crime bárbaro, que agride a todos nós", ressaltou Alexandre de Moraes.
O ministro também anunciou que se reunirá com todos os secretários estaduais de segurança na próxima terça-feira (31) para estabelecer uma agenda conjunta de combate à violência contra as mulheres e o grande número de homicídios. "Espero que na próxima terça-feira já possamos anunciar a formatação de um departamento de combate à violência contra a mulher no âmbito da Polícia Federal", disse.
Antunes também negou que Lucas namorasse com a adolescente. Ele contou que seu cliente e um amigo combinaram de ir a um baile funk e da festa levaram duas garotas para uma casa na comunidade do Barão que é usada como motel.
"O outro rapaz estava combinado de ficar com a suposta vítima. Aí eles tiveram a relação, cada qual com a sua parceira, e depois de terminada a relação, o Lucas e a outra menina se retiraram do imóvel", contou o advogado.
Pouco antes de dar essas declarações, porém, o advogado Eduardo Antunes afirmou em entrevista ao RJTV que seu cliente não esteve com a vítima na noite do ocorrido. "Ele teve com a suposta vítima 48 horas antes do ocorrido e que depois não teve mais contato com a vítima", disse.
Questionado sobre a citação, existente no vídeo divulgado com as imagens da vítima nua desacordada, de que 30 homens teriam praticado ato sexual com ela, o advogado disse se tratar de uma menção a uma música conhecida na comunidade onde o caso ocorreu.
"A questão dos 30 foi que existe um rap conhecido na comunidade que exalta um dos personagens lá do local dizendo que 'o fulano é o cara, engravidou mais de 30'. Foi isso que me foi passado, eu não conheço o teor da música", disse o advogado de Lucas.
Lucas compareceu na noite desta sexta-feira na Cidade da Polícia para prestar depoimento. O amigo dele que seu advogado alega ser o homem com quem a menor teve relação sexual chegou no local acenando para fotógrafos e cinegrafistas e, sorridente, debochando de sua suposta "fama". "Eu estou mais famoso que a Dilma", disse o rapaz, que não teve participação confirmada no caso pela polícia.
Vítima presta novo depoimento
Antes da chegada de Lucas à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a adolescente era ouvida pela polícia pela segunda vez. Ela chegou no local acompanhada pela mãe e manteve o rosto coberto para entrar e sair do local.
De acordo com a delegada Cristiana Bento, da Delegacia de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima (DACV), a menina conversou com um psicólogo e prestou depoimento no sistema de "relato livre".
Operação para prender suspeitos
Durante a tarde, uma operação policial foi realizada na região da Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. A ação foi concentrada na Rua do Morro do Barão, comunidade onde fica a casa na qual a adolescente foi estuprada. Até o começo da noite não havia informações sobre o resultado da operação.
'Esse crime não ficará impune', garante ministro
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, garantiu na noite desta sexta-feira que o estupro coletivo praticado contra a adolescente não ficará impune. Ao lado dele, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, diz que "falta detalhe jurídico" para pedir prisão de suspeitos de envolvimento no caso.
"Nós temos absoluta certeza que esse crime não ficará impune e que todos os envolvidos serão presos e condenados", afirmou Moraes após se reunir com Beltrame no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio.
Questionado sobre por quê a Polícia Civil ainda não pediu a prisão dos envolvidos no caso que já foram identificados, Beltrame afirmou que faltam "detalhes jurídicos" para isso.
"Se o delegado que preside o inquérito não pediu as prisões, podem ter certeza de que faltou algum elemento que fundamente o pedido", disse o secretário.
Beltrame enfatizou o caráter criminoso de todos os envolvidos no caso. "Seja quem praticou o ato ou quem divulgou as imagens, todos são criminosos e serão presos. É preciso sempre reforçar que a adolescente é vítima", destacou.
O secretário confirmou uma operação policial foi realizada na tarde desta sexta-feira na região da Praça Seca, em Jacarepaguá, ligada à busca pelos estupradores da jovem, mas não quis dar detalhes da ação.
O ministro da Justiça e Cidadania reiterou que o governo do Rio de Janeiro terá todo o apoio do governo federal para investigar o caso. "Coloquei a Polícia Federal à disposição, mas estou certo de que a Polícia Civil tem totais condições de esclarecer esse crime bárbaro, que agride a todos nós", ressaltou Alexandre de Moraes.
O ministro também anunciou que se reunirá com todos os secretários estaduais de segurança na próxima terça-feira (31) para estabelecer uma agenda conjunta de combate à violência contra as mulheres e o grande número de homicídios. "Espero que na próxima terça-feira já possamos anunciar a formatação de um departamento de combate à violência contra a mulher no âmbito da Polícia Federal", disse.
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