Hollande diz que França "está em guerra" e anuncia medidas antiterror
O presidente da França, François Hollande, afirmou hoje (16) que a França "está em guerra". Em pronunciamento para integrantes do Congresso francês, em Versailles, após três dias dos atentados que, na sexta-feira (13), mataram 129 pessoas em Paris, Hollande disse que o governo vai reforçar as medidas de segurança, enviando ao Legislativo do país projeto de lei para prolongar o estado de emergência por três meses e mudanças na Constituição para agir contra o terrorismo.
Durante o inédito pronunciamento para deputados e senadores, o presidente francês pediu aos parlamentares que votem o projeto até a próxima sexta-feira (20).
Hollande declarou guerra ao Estado Islâmico. Segundo ele, a primeira ação nesse sentido foi a ação militar na cidade síria de Raqa, onde ontem (15) dez caças-bombardeiros atingiram um reduto do grupo radical.
A lei sobre o estado de urgência na França é de 1955 e, segundo François Hollande, é necessário adaptar seu conteúdo por causa da evolução das tecnologias e das ameaças a que o mundo está exposto atualmente. Uma das mudanças é a permissão para invadir residências em casos de ameaça à segurança e também permitir buscas administrativas.
“Essas medidas garantem meios úteis para impedir atos terroristas”, informou Hollande. Ele lembrou que a lei em vigor comporta dois regimes particulares: um que trata da suspensão do funcionamento dos poderes públicos e outro que permite o decreto do estado de sítio, que, segundo ele, não é apropriado.
O projeto prevê que o cidadão com dupla nacionalidade seja proibido de voltar ao território francês caso apresente risco terrorista, a menos que se submeta a um dispositivo de controle para ser localizado. Estrangeiros que apresentem ameaça à ordem pública serão expulsos.
Hollande também anunciou que criará 5 mil vagas suplementares para a polícia e guarda civil em dois anos, chegando a um aumento total no efetivo de 10 mil. “Esse esforço permitirá restaurar o potencial das forças de segurança interior ao nível do que tínhamos em 2007.”
De acordo com o presidente francês, o Judiciário criará 2,5 mil vagas para administração penitenciária e serviços judiciários. O sistema alfandegário também terá reforço com 1 mil vagas a mais.
François Hollande conclamou o povo a continuar com a vida normalmente. “Devemos continuar trabalhando, saindo, vivendo e influenciando o mundo”, acrescentou.
“Esses bárbaros que nos atacaram querem desfigurar a França, mas eles jamais poderão mudar sua imagem. Eles jamais destruirão a alma francesa, jamais nos impedirão de viver plena e livremente. Devemos fazer essa demonstração com sangue frio”, destacou o presidente.
Conforme o presidente, por isso é que a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-21, que se realizará de 30 de novembro a 12 de dezembro, será realizada normalmente e “com uma imensa esperança”.
Estado Islâmico
Ainda sobre o ataque de ontem a bases do Estado Islâmico, Hollande informou que a França já coordenava uma ação militar na Síria, para onde já havia sido enviado o porta-aviões Charles de Gaulle. “Buscamos uma solução política na Síria, na qual o presidente Bashar Al Assad não pode se constituir um tema em si. Nosso inimigo na Síria é o Estado Islâmico.”
François Hollande se encontrará nos próximos dias com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington, para que os dois países unam forças contra o terrorismo.
O presidente da França também falou da relação que os atentados de sexta-feira têm com a crise dos refugiados.
“A Europa não pode viver com a ideia de que as crises que a rodeiam não têm efeito sobre ela. A questão dos refugiados está diretamente ligada à guerra na Síria. Os habitantes de regiões do Iraque e da Síria controladas pelo Estado Islâmico são martirizados pelos mesmos que nos atacam hoje”, concluiu.
Durante o inédito pronunciamento para deputados e senadores, o presidente francês pediu aos parlamentares que votem o projeto até a próxima sexta-feira (20).
Hollande declarou guerra ao Estado Islâmico. Segundo ele, a primeira ação nesse sentido foi a ação militar na cidade síria de Raqa, onde ontem (15) dez caças-bombardeiros atingiram um reduto do grupo radical.
A lei sobre o estado de urgência na França é de 1955 e, segundo François Hollande, é necessário adaptar seu conteúdo por causa da evolução das tecnologias e das ameaças a que o mundo está exposto atualmente. Uma das mudanças é a permissão para invadir residências em casos de ameaça à segurança e também permitir buscas administrativas.
“Essas medidas garantem meios úteis para impedir atos terroristas”, informou Hollande. Ele lembrou que a lei em vigor comporta dois regimes particulares: um que trata da suspensão do funcionamento dos poderes públicos e outro que permite o decreto do estado de sítio, que, segundo ele, não é apropriado.
O projeto prevê que o cidadão com dupla nacionalidade seja proibido de voltar ao território francês caso apresente risco terrorista, a menos que se submeta a um dispositivo de controle para ser localizado. Estrangeiros que apresentem ameaça à ordem pública serão expulsos.
Hollande também anunciou que criará 5 mil vagas suplementares para a polícia e guarda civil em dois anos, chegando a um aumento total no efetivo de 10 mil. “Esse esforço permitirá restaurar o potencial das forças de segurança interior ao nível do que tínhamos em 2007.”
De acordo com o presidente francês, o Judiciário criará 2,5 mil vagas para administração penitenciária e serviços judiciários. O sistema alfandegário também terá reforço com 1 mil vagas a mais.
François Hollande conclamou o povo a continuar com a vida normalmente. “Devemos continuar trabalhando, saindo, vivendo e influenciando o mundo”, acrescentou.
“Esses bárbaros que nos atacaram querem desfigurar a França, mas eles jamais poderão mudar sua imagem. Eles jamais destruirão a alma francesa, jamais nos impedirão de viver plena e livremente. Devemos fazer essa demonstração com sangue frio”, destacou o presidente.
Conforme o presidente, por isso é que a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-21, que se realizará de 30 de novembro a 12 de dezembro, será realizada normalmente e “com uma imensa esperança”.
Estado Islâmico
Ainda sobre o ataque de ontem a bases do Estado Islâmico, Hollande informou que a França já coordenava uma ação militar na Síria, para onde já havia sido enviado o porta-aviões Charles de Gaulle. “Buscamos uma solução política na Síria, na qual o presidente Bashar Al Assad não pode se constituir um tema em si. Nosso inimigo na Síria é o Estado Islâmico.”
François Hollande se encontrará nos próximos dias com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington, para que os dois países unam forças contra o terrorismo.
O presidente da França também falou da relação que os atentados de sexta-feira têm com a crise dos refugiados.
“A Europa não pode viver com a ideia de que as crises que a rodeiam não têm efeito sobre ela. A questão dos refugiados está diretamente ligada à guerra na Síria. Os habitantes de regiões do Iraque e da Síria controladas pelo Estado Islâmico são martirizados pelos mesmos que nos atacam hoje”, concluiu.
Últimas Notícias
Saúde
Alagoana, Mãe de bebê com síndrome rara faz vakinha para arrecadar recursos para tratamento em São Paulo
Meio ambiente
Centenas de peixes mortos são encontrados em praia da Barra de Santo Antônio
Entretenimento
Por dívidas trabalhistas, ator Mário Gomes é despejado de mansão no Rio de Janeiro
Polícia
Homem inocente é esfaqueado enquanto acompanhava colega que se envolveu em briga de bar, em Arapiraca
Arapiraca
Homem é preso após tentar invadir a casa e fazer disparo de arma de fogo em via pública, no Agreste
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É