Alagoano ex-dependente químico lidera ranking de atletismo no Nordeste
Foco, força e fé. Foram com essas três palavras que o atleta Marcos Antonio Pereira se superou e conseguiu conquistar o lugar mais alto do pódio no salto em distância do Campeonato Alagoano de Atletismo Tenente Madalena, no último sábado (14), no Estádio Rei Pelé. Esta história poderia parecer comum se não fosse o fato de o atleta ter trocado o treino pelas drogas durante muito tempo.
O jovem de 26 anos emocionou a todos que participaram, nesta segunda-feira (14), da audiência pública proposta pela Assembleia Legislativa de Alagoas para debater as políticas sobre drogas desenvolvidas pelo Estado. Durante o encontro, ele expôs detalhes de sua vida pessoal, que se misturam com sua vida profissional.
Sonhando em se tornar um atleta profissional, Marcos Antonio viu tudo se perder quando passou a ser usuário de drogas. “Eu tive todas as oportunidades possíveis. Visitei todos os estados do Brasil e mais três países. Eu era um atleta de nível alto, talvez uma das grandes apostas do atletismo em Alagoas. Deixei tudo escapar pelas minhas mãos por não perceber que as drogas estavam tomando conta de mim”, contou emocionado.
Sobre o vício, Marcos Antonio contou que o crack o levou para o “fundo do poço”, afastando-se do esporte, dos amigos e até mesmo da família. “Foi quando eu me vi no desespero e decidi procurar ajuda. Encontrei na comunidade Mãos de Alagoas a oportunidade de me recuperar e superar tudo o que eu estava passando. Era a única certeza de que eu iria conseguir a vida que eu tinha de volta”, declarou.
Seis meses após deixar a comunidade acolhedora, que é credenciada pelo Governo do Estado para a assistência gratuita aos dependentes, Marcos Antonio voltou a treinar atletismo e a ver os seus sonhos voltarem a ser possíveis realidades.
Treinando de segunda a sábado no Estádio Rei Pelé, o atleta voltou à seleção alagoana de atletismo e já se encontra em primeiro lugar no ranking do esporte no Nordeste.
Olimpíadas 2016
O sonho de Marcos Antonio não para por aí. Selecionado para representar Alagoas no campeonato Norte/Nordeste, em novembro deste ano, o atleta pretende levar o nome do seu Estado para patamares jamais vistos na história do atletismo na região. “Quero sempre mais. Sei que agora eu posso e vou me esforçar ao máximo para conquistar muitas medalhas para o meu Estado”, prometeu.
De acordo com ele, a expectativa maior está em 2016. “Quero poder me classificar para participar das Olimpíadas, no Rio de Janeiro, no próximo ano. Realizar o meu sonho e representar Alagoas”, disse o atleta.
“Além disso tudo, o mais importante é mostrar para as pessoas que a dependência química não é o fim para ninguém. Todos nós podemos dar a volta por cima e nos livrar desse mal. Basta ter força de vontade e amor próprio”, enfatizou Marcos Antonio.
O jovem de 26 anos emocionou a todos que participaram, nesta segunda-feira (14), da audiência pública proposta pela Assembleia Legislativa de Alagoas para debater as políticas sobre drogas desenvolvidas pelo Estado. Durante o encontro, ele expôs detalhes de sua vida pessoal, que se misturam com sua vida profissional.
Sonhando em se tornar um atleta profissional, Marcos Antonio viu tudo se perder quando passou a ser usuário de drogas. “Eu tive todas as oportunidades possíveis. Visitei todos os estados do Brasil e mais três países. Eu era um atleta de nível alto, talvez uma das grandes apostas do atletismo em Alagoas. Deixei tudo escapar pelas minhas mãos por não perceber que as drogas estavam tomando conta de mim”, contou emocionado.
Sobre o vício, Marcos Antonio contou que o crack o levou para o “fundo do poço”, afastando-se do esporte, dos amigos e até mesmo da família. “Foi quando eu me vi no desespero e decidi procurar ajuda. Encontrei na comunidade Mãos de Alagoas a oportunidade de me recuperar e superar tudo o que eu estava passando. Era a única certeza de que eu iria conseguir a vida que eu tinha de volta”, declarou.
Seis meses após deixar a comunidade acolhedora, que é credenciada pelo Governo do Estado para a assistência gratuita aos dependentes, Marcos Antonio voltou a treinar atletismo e a ver os seus sonhos voltarem a ser possíveis realidades.
Treinando de segunda a sábado no Estádio Rei Pelé, o atleta voltou à seleção alagoana de atletismo e já se encontra em primeiro lugar no ranking do esporte no Nordeste.
Olimpíadas 2016
O sonho de Marcos Antonio não para por aí. Selecionado para representar Alagoas no campeonato Norte/Nordeste, em novembro deste ano, o atleta pretende levar o nome do seu Estado para patamares jamais vistos na história do atletismo na região. “Quero sempre mais. Sei que agora eu posso e vou me esforçar ao máximo para conquistar muitas medalhas para o meu Estado”, prometeu.
De acordo com ele, a expectativa maior está em 2016. “Quero poder me classificar para participar das Olimpíadas, no Rio de Janeiro, no próximo ano. Realizar o meu sonho e representar Alagoas”, disse o atleta.
“Além disso tudo, o mais importante é mostrar para as pessoas que a dependência química não é o fim para ninguém. Todos nós podemos dar a volta por cima e nos livrar desse mal. Basta ter força de vontade e amor próprio”, enfatizou Marcos Antonio.
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