Com um a mais, Verdão perde pênalti, mas abre final vencendo Peixe
A primeira final do Campeonato Paulista não teve os astros Valdivia e Robinho, ambos machucados, mas contou com um vencedor que deixou o Palestra Itália com a sensação de que poderia ter feito mais. O Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0, mas perdeu pênalti e teve um jogador a mais desde os 12 minutos do segundo tempo.
Independentemente do que ocorreu nesta tarde, o resultado serve como vantagem para o Verdão. No próximo domingo, basta ao time não perder na Vila Belmiro para ser campeão, enquanto o Peixe precisa ganhar por mais de um gol de diferença. Em caso de vitória alvinegra por diferença de um gol, o dono da taça será definido nos pênaltis.
A largada na frente alviverde se deve a gol de Leandro Pereira, aproveitando jogada iniciada por Cleiton Xavier (que entrou no lugar do machucado Arouca), aos 29 minutos do primeiro tempo. Na etapa final, Paulo Ricardo cometeu pênalti e foi expulso, mas Dudu cobrou no travessão. O Santos, que veio a São Paulo mais disposto a empatar, passou a se mostrar contente com o placar e segurou a derrota magra.
O jogo – Sem Valdivia nem Robinho, a primeira final do Campeonato Paulista teve um início com rivais muito distintos. O Palmeiras está acostumado a não contar com o seu jogador mais caro, presente em apenas quatro partidas neste ano. Já o Santos, além de seu principal atleta, não tinha também Werley, Gustavo Henrique, todos de responsabilidade defensiva. As duas situações ficaram claras em campo.
Oswaldo de Oliveira não colocou a escalação ofensiva que mostrou à imprensa na quinta-feira. Repetiu o time que bateu o Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final, há duas semanas, promovendo as voltas do zagueiro Vitor Hugo, do lateral esquerdo Zé Roberto e do atacante Leandro Pereira no clássico esquema com dois volantes e três jogadores na linha de apoio ao centroavante.
Mas faltava espaço aos anfitriões. Marcelo Fernandes escalou Chiquinho, teoricamente, pela meia esquerda, mas sendo só mais um em uma postura extremamente defensiva. O Peixe passou os primeiros 15 minutos com o time inteiro atrás do meio-campo, sem nem conseguir dar a bola a Lucas Limas para acionar contra-ataques com Geuvânio e Ricardo Oliveira.
Além de maior ímpeto ofensivo, o Verdão também tinha mais força na marcação, ânsia que acabou sendo prejudicial. Em uma de suas primeiras tentativas de roubar a bola, Arouca se machucou e precisou ser substituído aos 17 minutos. Mas a saída do importante volante acabou sendo providencial ao time, já que entrou Cleiton Xavier, o responsável por criar espaços.
O Santos resolveu dar dois passos à frente, dando a Cleiton Xavier campo para fazer o setor ofensivo alviverde funcionar. Os primeiros minutos tiveram apenas Dudu acionado pela esquerda, mas Cleiton descobriu Lucas, e recebia a bola com frequência não só por se movimentar. O recuo de Robinho dava mais qualidade na transição da defesa.
Quando o time que quis atacar achou espaço, o gol saiu. Aos 29 minutos, Cleiton Xavier abriu na direita para Lucas e Robinho, no meio do caminho, abdicou de participar do lance, permitindo ao lateral cruzar na área para Leandro Pereira balançar as redes. Como já tinha ocorrido nas quartas de final.
Os jogadores do Peixe resolveram ir um pouco à frente, com o freio de mão puxado, e permitiram ao quarteto ofensivo adversário criar mais chances. Cleiton Xavier desperdiçou uma delas e Rafael Marques caiu na grande área após ser bloqueado pela zaga. O Verdão queria pênalti e reclamou tanto que o árbitro Vinicius Furlan precisou de proteção policial para ir ao vestiário.
Na volta do intervalo, o juiz informou que expulsou os dois técnicos, por exagerarem na reclamação. Oswaldo de Oliveira aproveitou a estrutura do estádio para ficar no anel inferior, bem próximo ao banco de reservas. E sofreu com um começo de segundo tempo no qual o Santos voltou mais disposto a usar a habilidade e velocidade de sua linha ofensiva, como o time se caracterizou para chegar à decisão.
A final teve mais espaços e, assim, o Palmeiras teve mais uma excelente oportunidade de fazer 2 a 0. Leandro Pereira foi agarrado por Paulo Ricardo e desabou na área. Desta vez, o árbitro deu pênalti, e chamou atenção negativamente, já que, primeiramente, expulsou David Braz, que nem estava no lance. Após consultar seus assistentes, acertou a quem mostrar o cartão vermelho. Mas o erro que o palmeirense lamentou foi de Dudu: o atacante cobrou no travessão, aos 14 minutos.
Ainda perdendo por 1 a 0, o Santos se ajeitou defensivamente com a saída de Victor Ferraz para a entrada do zagueiro Jubal, com Chiquinho passando à lateral esquerda. Oswaldo respondeu sacando Leandro Pereira para apostar na movimentação de Gabriel Jesus. Alteração que manteve o Palmeiras no ataque, mas parando na aplicação tática defensiva do Peixe.
O Palmeiras ainda teve o rápido Kelvin no lugar de Robinho, e o atacante criou oportunidades para o time, mantendo a postura de aproveitar a superioridade numérica e o consequente cansaço santista. Mas os comandados de Marcelo Fernandes mostraram saber como fechar espaços, e levam para a Vila Belmiro uma derrota que poderia ser pior.
Independentemente do que ocorreu nesta tarde, o resultado serve como vantagem para o Verdão. No próximo domingo, basta ao time não perder na Vila Belmiro para ser campeão, enquanto o Peixe precisa ganhar por mais de um gol de diferença. Em caso de vitória alvinegra por diferença de um gol, o dono da taça será definido nos pênaltis.
A largada na frente alviverde se deve a gol de Leandro Pereira, aproveitando jogada iniciada por Cleiton Xavier (que entrou no lugar do machucado Arouca), aos 29 minutos do primeiro tempo. Na etapa final, Paulo Ricardo cometeu pênalti e foi expulso, mas Dudu cobrou no travessão. O Santos, que veio a São Paulo mais disposto a empatar, passou a se mostrar contente com o placar e segurou a derrota magra.
O jogo – Sem Valdivia nem Robinho, a primeira final do Campeonato Paulista teve um início com rivais muito distintos. O Palmeiras está acostumado a não contar com o seu jogador mais caro, presente em apenas quatro partidas neste ano. Já o Santos, além de seu principal atleta, não tinha também Werley, Gustavo Henrique, todos de responsabilidade defensiva. As duas situações ficaram claras em campo.
Oswaldo de Oliveira não colocou a escalação ofensiva que mostrou à imprensa na quinta-feira. Repetiu o time que bateu o Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final, há duas semanas, promovendo as voltas do zagueiro Vitor Hugo, do lateral esquerdo Zé Roberto e do atacante Leandro Pereira no clássico esquema com dois volantes e três jogadores na linha de apoio ao centroavante.
Mas faltava espaço aos anfitriões. Marcelo Fernandes escalou Chiquinho, teoricamente, pela meia esquerda, mas sendo só mais um em uma postura extremamente defensiva. O Peixe passou os primeiros 15 minutos com o time inteiro atrás do meio-campo, sem nem conseguir dar a bola a Lucas Limas para acionar contra-ataques com Geuvânio e Ricardo Oliveira.
Além de maior ímpeto ofensivo, o Verdão também tinha mais força na marcação, ânsia que acabou sendo prejudicial. Em uma de suas primeiras tentativas de roubar a bola, Arouca se machucou e precisou ser substituído aos 17 minutos. Mas a saída do importante volante acabou sendo providencial ao time, já que entrou Cleiton Xavier, o responsável por criar espaços.
O Santos resolveu dar dois passos à frente, dando a Cleiton Xavier campo para fazer o setor ofensivo alviverde funcionar. Os primeiros minutos tiveram apenas Dudu acionado pela esquerda, mas Cleiton descobriu Lucas, e recebia a bola com frequência não só por se movimentar. O recuo de Robinho dava mais qualidade na transição da defesa.
Quando o time que quis atacar achou espaço, o gol saiu. Aos 29 minutos, Cleiton Xavier abriu na direita para Lucas e Robinho, no meio do caminho, abdicou de participar do lance, permitindo ao lateral cruzar na área para Leandro Pereira balançar as redes. Como já tinha ocorrido nas quartas de final.
Os jogadores do Peixe resolveram ir um pouco à frente, com o freio de mão puxado, e permitiram ao quarteto ofensivo adversário criar mais chances. Cleiton Xavier desperdiçou uma delas e Rafael Marques caiu na grande área após ser bloqueado pela zaga. O Verdão queria pênalti e reclamou tanto que o árbitro Vinicius Furlan precisou de proteção policial para ir ao vestiário.
Na volta do intervalo, o juiz informou que expulsou os dois técnicos, por exagerarem na reclamação. Oswaldo de Oliveira aproveitou a estrutura do estádio para ficar no anel inferior, bem próximo ao banco de reservas. E sofreu com um começo de segundo tempo no qual o Santos voltou mais disposto a usar a habilidade e velocidade de sua linha ofensiva, como o time se caracterizou para chegar à decisão.
A final teve mais espaços e, assim, o Palmeiras teve mais uma excelente oportunidade de fazer 2 a 0. Leandro Pereira foi agarrado por Paulo Ricardo e desabou na área. Desta vez, o árbitro deu pênalti, e chamou atenção negativamente, já que, primeiramente, expulsou David Braz, que nem estava no lance. Após consultar seus assistentes, acertou a quem mostrar o cartão vermelho. Mas o erro que o palmeirense lamentou foi de Dudu: o atacante cobrou no travessão, aos 14 minutos.
Ainda perdendo por 1 a 0, o Santos se ajeitou defensivamente com a saída de Victor Ferraz para a entrada do zagueiro Jubal, com Chiquinho passando à lateral esquerda. Oswaldo respondeu sacando Leandro Pereira para apostar na movimentação de Gabriel Jesus. Alteração que manteve o Palmeiras no ataque, mas parando na aplicação tática defensiva do Peixe.
O Palmeiras ainda teve o rápido Kelvin no lugar de Robinho, e o atacante criou oportunidades para o time, mantendo a postura de aproveitar a superioridade numérica e o consequente cansaço santista. Mas os comandados de Marcelo Fernandes mostraram saber como fechar espaços, e levam para a Vila Belmiro uma derrota que poderia ser pior.
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