Vagas na educação profissionalizante superam dobro da oferta em AL
O crescimento da oferta de cursos profissionalizantes em Alagoas ampliou significativamente a oportunidade de jovens recém-formados no Ensino Médio conquistarem espaço no mercado de trabalho. Dados da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) mostram que em 2014 a quantidade de vagas em cursos técnicos e de formação ofertados pelo Estado superou o dobro da oferta de todo o ano anterior.
Em 2013, o órgão passou à condição de demandante e ofertante, com cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) nas escolas e centros da rede estadual.
Atualmente, o Pronatec contempla 32 escolas públicas estaduais espalhadas por 24 municípios alagoanos. Em menos de um ano de pactuação com o programa do governo federal, a oferta de vagas pelo Estado passou de 2.924, distribuídas em seis escolas de cinco municípios, para 5.967.
Para 2015, 5.240 vagas já foram confirmadas pelo Ministério da Educação (MEC) apenas para a educação técnica e a previsão é que 60 escolas da rede ofertem os cursos em 34 municípios.
Centros de Educação Profissional
As qualificações, cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC) atendem às mais diversas áreas, como informática, administração, hotelaria, vendas, mecânica, construção civil, entre outros.
Com professores contratados temporariamente por meio de editais para atender módulos específicos, os cursos são desenvolvidos com toda a estrutura necessária nas unidades escolares em horários contrários aos do ano letivo.
Dentre as unidades ofertantes pelo Estado, duas se destacam por ser direcionadas apenas à educação profissionalizante: os centros profissionalizantes Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, localizado na Colina dos Eucaliptos, parte alta de Maceió, e Maria Alice Beltrão, em Coruripe.
Inaugurado em outubro de 2012, o Centro Profissionalizante Aurélio Buarque de Hollanda já formou mais de 600 alunos nos 18 cursos que oferece aos estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual nos três turnos. A unidade conta com três salas de aula, dois laboratórios de informática, um laboratório para os cursos ligados à hotelaria (que simula um mini hotel, com quarto, recepção e banheiro), biblioteca, auditório com capacidade para 150 pessoas e outros departamentos ligados ao setor administrativo.
Segundo a diretora do centro, Edleuza Almeida, o Pronatec fez diferença na vida dos alunos que procuram qualificação enquanto estudam, antes de ingressar na universidade. “Além de proporcionar um espaço de aprendizagem, o ensino profissionalizante possibilita a inserção de jovens no mercado de trabalho antes mesmo do ensino superior”, destacou.
Para o estudante do 3º ano do Ensino Médio Lucas Morais, da Escola Estadual Romeu de Avelar, fazer o curso de Técnico em Administração foi essencial para clarear as dúvidas sobre a escolha do curso superior. “Decidi fazer Administração durante o curso técnico, que já considero uma iniciação à área. Com o certificado, já poderei atuar antes mesmo de entrar na universidade”, observou.
O trabalho da unidade vai além dos muros. Cerca de 30% dos estudantes formados conseguem se inserir no mercado por meio da articulação dos supervisores dos cursos, que já atuam nas áreas.
O Centro Profissionalizante Maria Alice Beltrão, em Coruripe, conta com 17 cursos e também funciona durante os três turnos. A estrutura conta com um laboratório de informática, sete salas de aula, auditório para 100 pessoas, biblioteca e setores administrativos. São cerca de 500 alunos matriculados, resultado de um extenso trabalho de mobilização nas escolas e comunidades circunvizinhas.
A diversidade de qualificações acompanha a realidade local do município, com cursos como Técnico em Turismo, Açúcar e Álcool, Enfermagem, Secretariado Escolar, Técnico do Meio Ambiente, entre outros. Aliado a isso, assim como no Aurélio Buarque, a unidade desenvolve ações que contribuem para a inserção dos jovens no mercado de trabalho do município, fazendo com que o conhecimento seja aplicado em prol do desenvolvimento da região.
Edjane Júlia da Silva, uma dos 551 jovens matriculados este ano no Maria Alice Beltrão, já está no segundo curso realizado pelo Pronatec e, assim como Lucas, também se encontrou na profissão.
“Sempre digo para quem estuda comigo que somos privilegiados por ter a oportunidade de fazer um curso profissionalizante de graça. Temos uma boa estrutura, apostilas, ótimos professores e ainda recebemos uma bolsa para transporte e alimentação”, disse.
Para a orientadora do centro, Cláudia Regina, com o Pronatec é possível assegurar a estrutura digna para os cursos que “garantem uma profissão de forma acessível, contribuindo para o avanço do ensino profissionalizante no Estado. Há uma década, não existia curso técnico aqui, tinha que ir para Maceió, sem ajuda de custo e pagando pelas aulas”, lembrou.
Os dois centros profissionalizantes estão inseridos no programa federal Brasil Profissionalizado e atualmente estão em obras para ampliação da estrutura. Serão cerca de 50 novos cursos e mais de 2.700 novas vagas em mais sete escolas estaduais ofertantes, além dos centros: Monsenhor Machado, em Viçosa, Mileno Ferreira, em Santana no Ipanema, José Aprígio Brandão Vilela, em Teotônio Vilela, Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios, José Correia da Silva Titara e Benedita de Castro Lima, em Maceió, e Escola Técnica de Saúde Professora Valéria Hora.
Os estudantes matriculados na rede que querem ter acesso a um dos cursos ofertados pelo Pronatec no Estado devem procurar uma escola ou centro profissionalizante mais próximo e efetuar a inscrição com apresentação da frequência escolar. Os jovens contemplados recebem uma ajuda de custo para transporte e alimentação durante o período em que ocorre a qualificação. Os cursos técnicos têm carga horária que variam entre 8h e 12h, enquanto os de FIC variam entre 160h e 400h.
Em 2013, o órgão passou à condição de demandante e ofertante, com cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) nas escolas e centros da rede estadual.
Atualmente, o Pronatec contempla 32 escolas públicas estaduais espalhadas por 24 municípios alagoanos. Em menos de um ano de pactuação com o programa do governo federal, a oferta de vagas pelo Estado passou de 2.924, distribuídas em seis escolas de cinco municípios, para 5.967.
Para 2015, 5.240 vagas já foram confirmadas pelo Ministério da Educação (MEC) apenas para a educação técnica e a previsão é que 60 escolas da rede ofertem os cursos em 34 municípios.
Centros de Educação Profissional
As qualificações, cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC) atendem às mais diversas áreas, como informática, administração, hotelaria, vendas, mecânica, construção civil, entre outros.
Com professores contratados temporariamente por meio de editais para atender módulos específicos, os cursos são desenvolvidos com toda a estrutura necessária nas unidades escolares em horários contrários aos do ano letivo.
Dentre as unidades ofertantes pelo Estado, duas se destacam por ser direcionadas apenas à educação profissionalizante: os centros profissionalizantes Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, localizado na Colina dos Eucaliptos, parte alta de Maceió, e Maria Alice Beltrão, em Coruripe.
Inaugurado em outubro de 2012, o Centro Profissionalizante Aurélio Buarque de Hollanda já formou mais de 600 alunos nos 18 cursos que oferece aos estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual nos três turnos. A unidade conta com três salas de aula, dois laboratórios de informática, um laboratório para os cursos ligados à hotelaria (que simula um mini hotel, com quarto, recepção e banheiro), biblioteca, auditório com capacidade para 150 pessoas e outros departamentos ligados ao setor administrativo.
Segundo a diretora do centro, Edleuza Almeida, o Pronatec fez diferença na vida dos alunos que procuram qualificação enquanto estudam, antes de ingressar na universidade. “Além de proporcionar um espaço de aprendizagem, o ensino profissionalizante possibilita a inserção de jovens no mercado de trabalho antes mesmo do ensino superior”, destacou.
Para o estudante do 3º ano do Ensino Médio Lucas Morais, da Escola Estadual Romeu de Avelar, fazer o curso de Técnico em Administração foi essencial para clarear as dúvidas sobre a escolha do curso superior. “Decidi fazer Administração durante o curso técnico, que já considero uma iniciação à área. Com o certificado, já poderei atuar antes mesmo de entrar na universidade”, observou.
O trabalho da unidade vai além dos muros. Cerca de 30% dos estudantes formados conseguem se inserir no mercado por meio da articulação dos supervisores dos cursos, que já atuam nas áreas.
O Centro Profissionalizante Maria Alice Beltrão, em Coruripe, conta com 17 cursos e também funciona durante os três turnos. A estrutura conta com um laboratório de informática, sete salas de aula, auditório para 100 pessoas, biblioteca e setores administrativos. São cerca de 500 alunos matriculados, resultado de um extenso trabalho de mobilização nas escolas e comunidades circunvizinhas.
A diversidade de qualificações acompanha a realidade local do município, com cursos como Técnico em Turismo, Açúcar e Álcool, Enfermagem, Secretariado Escolar, Técnico do Meio Ambiente, entre outros. Aliado a isso, assim como no Aurélio Buarque, a unidade desenvolve ações que contribuem para a inserção dos jovens no mercado de trabalho do município, fazendo com que o conhecimento seja aplicado em prol do desenvolvimento da região.
Edjane Júlia da Silva, uma dos 551 jovens matriculados este ano no Maria Alice Beltrão, já está no segundo curso realizado pelo Pronatec e, assim como Lucas, também se encontrou na profissão.
“Sempre digo para quem estuda comigo que somos privilegiados por ter a oportunidade de fazer um curso profissionalizante de graça. Temos uma boa estrutura, apostilas, ótimos professores e ainda recebemos uma bolsa para transporte e alimentação”, disse.
Para a orientadora do centro, Cláudia Regina, com o Pronatec é possível assegurar a estrutura digna para os cursos que “garantem uma profissão de forma acessível, contribuindo para o avanço do ensino profissionalizante no Estado. Há uma década, não existia curso técnico aqui, tinha que ir para Maceió, sem ajuda de custo e pagando pelas aulas”, lembrou.
Os dois centros profissionalizantes estão inseridos no programa federal Brasil Profissionalizado e atualmente estão em obras para ampliação da estrutura. Serão cerca de 50 novos cursos e mais de 2.700 novas vagas em mais sete escolas estaduais ofertantes, além dos centros: Monsenhor Machado, em Viçosa, Mileno Ferreira, em Santana no Ipanema, José Aprígio Brandão Vilela, em Teotônio Vilela, Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios, José Correia da Silva Titara e Benedita de Castro Lima, em Maceió, e Escola Técnica de Saúde Professora Valéria Hora.
Os estudantes matriculados na rede que querem ter acesso a um dos cursos ofertados pelo Pronatec no Estado devem procurar uma escola ou centro profissionalizante mais próximo e efetuar a inscrição com apresentação da frequência escolar. Os jovens contemplados recebem uma ajuda de custo para transporte e alimentação durante o período em que ocorre a qualificação. Os cursos técnicos têm carga horária que variam entre 8h e 12h, enquanto os de FIC variam entre 160h e 400h.
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