Para evitar Bolsonaro, PT fica com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Uma reunião prévia, realizada nesta terça-feira pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) com líderes partidários, foi fechado acordo que evitará que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) presida a Comissão de Direitos Humanos da Casa (CDH). Na reunião, o PT concordou em escolher a CDH e o PP, que ameaçava indicar Bolsonaro para a presidência, ficará com as comissões de Trabalho e Transporte. Desde a semana passada, o governo e o PT tentam impedir que Bolsonaro assuma a presidência da comissão.
Os líderes decidiram criar uma nova comissão, dividindo a Comissão de Desporto e Turismo, para contemplar o PSC que tinha perdido o direito de presidir comissão com a criação das duas novas legendas: PROS e Solidariedade. O presidente da Câmara, no entanto, fez questão de dizer que não haverá aumento de gastos com o desmembramento das duas comissões. Segundo Henrique Alves, para trabalhar nas comissões, serão deslocados funcionários de outras comissões, sem a criação de novos cargos.
Pela proporcionalidade, com a criação desta nova comissão, o PT ganharia o direito a uma quarta comissão. Henrique Alves, no entanto, afirmou que o partido cedeu a vez para que o PSC _ que desde o início da legislatura teve direito a presidir comissões _ não fique sem nenhuma este ano. No ano passado, o PSC foi um dos últimos a escolher e acabou ficando com a Comissão de Direitos Humanos e indicou para presidi-la o deputado Marco Feliciano.
— O PT cedeu, sob pressão, mas cedeu. Não vai ter aumento de gastos ( com a criação da nova comissão), vai ter remanejamento de funcionários das outras comissões. Só vamos ter que ver o espaço físico. Foi uma boa reunião prévia, permite que não se perca tempo na reunião de hoje à tarde e o início dos trabalhos das comissões permanentes da Casa —disse Henrique, defendendo o direito do PSC:
— O PSC ficaria sem comissão para presidir. E há uma reivindicação antiga de dividir a comissão de Esportes e Turismo, aproveitamos essa oportunidade. O PT, no próximo ano, se continuar a maior bancada, terá quatro comissões — disse Henrique Alves.
Os líderes decidiram criar uma nova comissão, dividindo a Comissão de Desporto e Turismo, para contemplar o PSC que tinha perdido o direito de presidir comissão com a criação das duas novas legendas: PROS e Solidariedade. O presidente da Câmara, no entanto, fez questão de dizer que não haverá aumento de gastos com o desmembramento das duas comissões. Segundo Henrique Alves, para trabalhar nas comissões, serão deslocados funcionários de outras comissões, sem a criação de novos cargos.
Pela proporcionalidade, com a criação desta nova comissão, o PT ganharia o direito a uma quarta comissão. Henrique Alves, no entanto, afirmou que o partido cedeu a vez para que o PSC _ que desde o início da legislatura teve direito a presidir comissões _ não fique sem nenhuma este ano. No ano passado, o PSC foi um dos últimos a escolher e acabou ficando com a Comissão de Direitos Humanos e indicou para presidi-la o deputado Marco Feliciano.
— O PT cedeu, sob pressão, mas cedeu. Não vai ter aumento de gastos ( com a criação da nova comissão), vai ter remanejamento de funcionários das outras comissões. Só vamos ter que ver o espaço físico. Foi uma boa reunião prévia, permite que não se perca tempo na reunião de hoje à tarde e o início dos trabalhos das comissões permanentes da Casa —disse Henrique, defendendo o direito do PSC:
— O PSC ficaria sem comissão para presidir. E há uma reivindicação antiga de dividir a comissão de Esportes e Turismo, aproveitamos essa oportunidade. O PT, no próximo ano, se continuar a maior bancada, terá quatro comissões — disse Henrique Alves.
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