BBom recorre de bloqueio de contas por suspeita de pirâmide e se reúne com MPF

Representantes da BBom se reúnem nesta tarde com a procuradora da República em Goiás Mariane de Mello, uma das responsáveis pela investigação que levou ao bloqueio dos bens da empresa no último dia 10 , por decisão da 4ª Vara Federal de Goiânia. O primeiro recurso contra a decisão também já chegou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A reunião, que ocorrerá na sede do Ministério Público Federal em Goiás (MPF) às 15h30 (horário de Brasília) foi pedida pelos representantes da BBom. A expectativa é que eles estejam em busca de alguma forma de acordo com os procuradores. Procurados, os porta-vozes da empresa e a procuradora não estavam disponíveis para comentar a informação.
A BBom surgiu em fevereiro como uma empresa de marketing multinível. Desde então, recrutou cerca de 300 mil revendedores – chamados de associados – com promessas de ganhos expressivos com a revenda de assinaturas dos serviços de monitormaento e rastreamento da Embrasystem, dona da marca.
Para a procuradora Mariane, do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), a BBom na verdade se sustenta com as taxas de adesão pagas pelos associados. Por isso, é uma pirâmide financeira, já que depende da contínua entrada de integrantes na rede para se manter.
Em 10 de julho, a juíza substituta da 4ª Vara Federal em Goiás, Luciana Laurenti Gheller, aceitou a denúncia e determinou por liminar – decisão temporária – o bloqueio de R$ 300 milhões das contas do grupo Embrasystem e de seus proprietários . No dia 16, a juíza expandiu a liminar para impedir que a BBom cadastrasse novos associados e recolhesse as mensalidades de quem já está na rede.
O recurso da empresa contra a decisão chegou às mãos do desembargador federal Carlos Moreira Alves no dia 19 de julho. Procurado, o gabinete do magistrado informou não haver previsão para julgamento.
Além da BBom, outras 18 empresas são investigadas em todo o País por suspeita de serem pirâmides financeiras. Em junho, a Justiça Estadual do Acre determinou o bloqueio das contas da Telexfree .
Os representantes da BBom e da Telexfree sempre negaram irregularidades.
Questionamento ao Denatran
Um dos argumentos do MPF-GO é que a Embrasystem, por meio da BBom, vende mais rastreadores do que consegue entregar . Em entrevista ao iG logo após o bloqueio, o presidente do grupo, José Franciso de Paulo, estimava em 5 mil a 10 mil por dia o número de aparelhos necessários para atender à demanda.
Em nova decisão do dia 19, a juíza Luciana pediu "com urgência" a dois fornecedores da Embrasystem os números de equipamentos adquiridos pela empresa e de efetivamente entregues.
A decisão também questiona o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sobre se a Embrasystem possui autorização para exercer o serviço de rastreamento de veículos.
Rusga
O encontro entre os representantes do MPF-GO e da BBom ocorre logo após um desencontro de informações entre as duas partes.
A Justiça havia determinado que a BBom publicasse, em seu site, uma nota informando sobre o bloqueio das contas. Mas o texto, já retirado, também dizia que a decisão judicial obrigara a empresa a reformular seu "plano de marketing para o canal de vendas diretas", por recomendação do MPF-GO. Essa segunda informação é falsa.
"Não foi feita nenhuma recomendação à Bbom", disse Mariane.
A reunião, que ocorrerá na sede do Ministério Público Federal em Goiás (MPF) às 15h30 (horário de Brasília) foi pedida pelos representantes da BBom. A expectativa é que eles estejam em busca de alguma forma de acordo com os procuradores. Procurados, os porta-vozes da empresa e a procuradora não estavam disponíveis para comentar a informação.
A BBom surgiu em fevereiro como uma empresa de marketing multinível. Desde então, recrutou cerca de 300 mil revendedores – chamados de associados – com promessas de ganhos expressivos com a revenda de assinaturas dos serviços de monitormaento e rastreamento da Embrasystem, dona da marca.
Para a procuradora Mariane, do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), a BBom na verdade se sustenta com as taxas de adesão pagas pelos associados. Por isso, é uma pirâmide financeira, já que depende da contínua entrada de integrantes na rede para se manter.
Em 10 de julho, a juíza substituta da 4ª Vara Federal em Goiás, Luciana Laurenti Gheller, aceitou a denúncia e determinou por liminar – decisão temporária – o bloqueio de R$ 300 milhões das contas do grupo Embrasystem e de seus proprietários . No dia 16, a juíza expandiu a liminar para impedir que a BBom cadastrasse novos associados e recolhesse as mensalidades de quem já está na rede.
O recurso da empresa contra a decisão chegou às mãos do desembargador federal Carlos Moreira Alves no dia 19 de julho. Procurado, o gabinete do magistrado informou não haver previsão para julgamento.
Além da BBom, outras 18 empresas são investigadas em todo o País por suspeita de serem pirâmides financeiras. Em junho, a Justiça Estadual do Acre determinou o bloqueio das contas da Telexfree .
Os representantes da BBom e da Telexfree sempre negaram irregularidades.
Questionamento ao Denatran
Um dos argumentos do MPF-GO é que a Embrasystem, por meio da BBom, vende mais rastreadores do que consegue entregar . Em entrevista ao iG logo após o bloqueio, o presidente do grupo, José Franciso de Paulo, estimava em 5 mil a 10 mil por dia o número de aparelhos necessários para atender à demanda.
Em nova decisão do dia 19, a juíza Luciana pediu "com urgência" a dois fornecedores da Embrasystem os números de equipamentos adquiridos pela empresa e de efetivamente entregues.
A decisão também questiona o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sobre se a Embrasystem possui autorização para exercer o serviço de rastreamento de veículos.
Rusga
O encontro entre os representantes do MPF-GO e da BBom ocorre logo após um desencontro de informações entre as duas partes.
A Justiça havia determinado que a BBom publicasse, em seu site, uma nota informando sobre o bloqueio das contas. Mas o texto, já retirado, também dizia que a decisão judicial obrigara a empresa a reformular seu "plano de marketing para o canal de vendas diretas", por recomendação do MPF-GO. Essa segunda informação é falsa.
"Não foi feita nenhuma recomendação à Bbom", disse Mariane.
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