Período chuvoso contribui para aumento dos casos de leptospirose, alerta Sesau
O período de chuvas traz um alerta para população redobrar os cuidados com os alagamentos que se formam em ruas e avenidas, principalmente nas regiões onde a presença de ratos é constante. A urina do roedor contém a leptospira, uma bactéria que pode causar a leptospirose, doença infecciosa que pode levar à morte e que tem maior ocorrência no período de maio a julho.
Diante da quadra chuvosa registrada em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza na quinta-feira (13) uma capacitação para atualizar os médicos sobre a abordagem Sindrômica de Doenças Febris no Diagnóstico Diferencial de Leptospirose. O evento ocorrer das 8h às 14h, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Cruz das Almas, Maceió.
A capacitação, promovida pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, tem como finalidade treinar e atualizar os médicos dos 102 municípios alagoanos que prestam serviço nos hospitais e ambulatórios e será realizada pelo médico infectologista José Maria Constant. “A atualização dos profissionais é um importante instrumento de prevenção, controle e tratamento da leptospirose. Eles serão habilitados para diagnosticar a doença em tempo hábil, evitando óbitos e prevenir o surgimento de novos casos”, afirmou a técnica responsável pelo Programa de Controle da Leptospirose, Patrícia Sarmento.
Em Alagoas, no período de 2008 a 2012, foram notificados 535 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 357, com média de 71 casos/ano. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau, em 2011 foram confirmados 86 casos. Já em 2012 foram 49 e, em 2013, até a semana epidemiológica 24, foram notificados 18 casos suspeitos, sendo seis descartados e 10 confirmados.
Há notificações de casos confirmados em 47 municípios, sendo que Maceió concentra 70% dos casos. Os casos ocorreram também nos municípios de Barra de Santo Antônio (1), Coruripe (1), Paulo Jacinto (1), Piranhas (2) e Viçosa (1). A faixa etária mais atingida foi de 20 a 39 anos, onde o sexo masculino representa 65% dos casos.
Contaminação e sintomas
Em casos de enchentes e inundações, a urina do rato, que se encontra em esgotos e bueiros, se mistura à enxurrada e à lama das enchentes. As pessoas que entram em contato com a água das chuvas ou lama contaminadas podem ser infectadas. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.
Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais e internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Diante da quadra chuvosa registrada em Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza na quinta-feira (13) uma capacitação para atualizar os médicos sobre a abordagem Sindrômica de Doenças Febris no Diagnóstico Diferencial de Leptospirose. O evento ocorrer das 8h às 14h, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Cruz das Almas, Maceió.
A capacitação, promovida pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, tem como finalidade treinar e atualizar os médicos dos 102 municípios alagoanos que prestam serviço nos hospitais e ambulatórios e será realizada pelo médico infectologista José Maria Constant. “A atualização dos profissionais é um importante instrumento de prevenção, controle e tratamento da leptospirose. Eles serão habilitados para diagnosticar a doença em tempo hábil, evitando óbitos e prevenir o surgimento de novos casos”, afirmou a técnica responsável pelo Programa de Controle da Leptospirose, Patrícia Sarmento.
Em Alagoas, no período de 2008 a 2012, foram notificados 535 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 357, com média de 71 casos/ano. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau, em 2011 foram confirmados 86 casos. Já em 2012 foram 49 e, em 2013, até a semana epidemiológica 24, foram notificados 18 casos suspeitos, sendo seis descartados e 10 confirmados.
Há notificações de casos confirmados em 47 municípios, sendo que Maceió concentra 70% dos casos. Os casos ocorreram também nos municípios de Barra de Santo Antônio (1), Coruripe (1), Paulo Jacinto (1), Piranhas (2) e Viçosa (1). A faixa etária mais atingida foi de 20 a 39 anos, onde o sexo masculino representa 65% dos casos.
Contaminação e sintomas
Em casos de enchentes e inundações, a urina do rato, que se encontra em esgotos e bueiros, se mistura à enxurrada e à lama das enchentes. As pessoas que entram em contato com a água das chuvas ou lama contaminadas podem ser infectadas. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.
Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Os principais são febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais e internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
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