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Salário Maternidade: Gestantes poderão receber o salário maternidade apenas com uma contribuição do INSS

Por Hugo Almeida e Daniele Balbino 17/09/2024 12h12
Por Hugo Almeida e Daniele Balbino 17/09/2024 12h12
Salário Maternidade: Gestantes poderão receber o salário maternidade apenas com uma contribuição do INSS
Gestante - Foto: Ilustração

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão importante que facilita a vida de muitas brasileiras que contribuem para o INSS. Agora, em determinadas situações, as seguradas autônomas não precisam mais cumprir a exigência de 10 meses de contribuições, chamada de carência, para receber o salário-maternidade. Essa mudança marca uma conquista para aquelas mulheres que têm dificuldade em contribuir de forma regular ao longo do tempo e amplia a proteção social em um momento tão importante da vida.

A carência é um tempo mínimo de contribuições que a pessoa precisa fazer ao INSS para ter direito a benefícios, como por exemplo o salário-maternidade, auxílio doença, aposentadoria por invalidez, dentre outros. Antes desta decisão, normalmente a mulher precisava contribuir por pelo menos 10 meses anteriores ao nascimento da criança para ter direito a licença-maternidade. O STF entendeu que essa regra, em alguns casos, acabava prejudicando quem, por algum motivo, não conseguiu manter as contribuições em ordem, pois sabe-se das barreiras que as gestantes enfrentam para manterem o pagamento do INSS.

Dessa forma, o STF decidiu que, em situações em que a segurada não tenha o mínimo de 10 contribuições anteriores ao nascimento da criança ela pode, ainda assim, receber o salário-maternidade, lembrando que a decisão se estende para outras áreas, incluindo as agricultoras. Assim, até mesmo a gestante que apenas realizou apenas o último mês de contribuição poderá ter direito.

Na prática, essa decisão foi importante por que corrigiu uma injustiça que prejudicava muitas mulheres, especialmente àquelas que, por problemas financeiros, não conseguiam efetuar o pagamento das contribuições de forma contínua. Agora, mesmo com essas interrupções, as seguradas têm direito ao benefício, o que garante mais segurança para elas, que estarão acobertadas pelo INSS, quanto aos recém-nascidos.

Essa mudança requer que as seguradas fiquem de olho nas novas regras e busquem orientação para resguardar seus direitos. A indicação é sempre a de buscar um advogado especialista em Direito Previdenciário para orientar e garantir que a documentação necessária esteja em ordem na hora de solicitar o benefício. Se você é segurada do INSS, ou se já teve seu salário maternidade negado por não comprovar a carência, e quer saber mais sobre como essa decisão do STF pode impactar seu direito ao salário-maternidade, não hesite em procurar orientação.

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