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Prefeito de Taquarana, Geraldo Cícero, será alvo de investigação por contratação de falsa cooperativa e possível recebimento de propina

Por Política em Pauta com Ascom MPE/AL 18/05/2024 10h10 - Atualizado em 19/05/2024 08h08
Por Política em Pauta com Ascom MPE/AL 18/05/2024 10h10 Atualizado em 19/05/2024 08h08
Prefeito de Taquarana, Geraldo Cícero, será alvo de investigação por contratação de falsa cooperativa e possível recebimento de propina
Geraldo Cícero, prefeito de Taquarana - Foto: Assessoria

Uma Operação do Ministério Público de Alagoas, nominada Operação Maligno, desmanchou, na última quinta-feira, 16, um esquema de corrupção envolvendo uma falsa cooperativa e diversas Prefeituras. Dentre as Prefeituras investigadas na ação está a de Taquarana, sob a gestão do prefeito Geraldo Cícero.

Geraldo Cícero estaria fazendo parte do esquema fraudulento, no qual a falsa cooperativa pagaria propina às Prefeituras. Segundo a investigação do Ministério Público, através de uma pseudocooperativa de prestação de serviços, com sede administrativa no bairro da Jatiúca, em Maceió, o grupo criminoso firmou contratos por meio de licitações por “carona”, ou seja, através de atas de adesão ao registro de preço, modalidade licitatória que facilita a contratação.

Conforme o Ministério Público do Trabalho (MPT), a falsa cooperativa contratava funcionários de forma ilegal, em pagar os devidos salários, na época, alguns trabalhadores relataram que recebiam apenas R$ 600,00 por mês, à época em que o salário-mínimo era de R$ 1.100,00 em 2021 e R$ 1.212,00 em 2022.

MPT verificou que a a falsa cooperativa funcionava, na verdade, como uma entidade de fornecimento de mão de obra subordinada, estabelecida na forma de cooperativa para mascarar a relação de emprego existente entre ela e seus “cooperados”.

Agora, o Ministério Público vai partir para a segunda fase da Maligno, inclusive apurando o pagamento de propina às prefeituras envolvidas na prática delituosa.

De acordo com o MPAL, justamente para o cometimento dos delitos da Orcrim, os acusados passaram a “realizar pagamentos a agentes públicos, mediante propina, o que encontra-se em fase de apuração”.

O poder econômico da organização criminosa pode ser percebido pela ostentação praticada pelo seu líder: ele comprou o porsche que pertencia ao lateral Daniel Alves, ex-jogador da Seleção Brasileira e do time europeu, Barcelona. O acusado e outras quatro pessoas envolvidas com os crimes de peculato, fraude em licitações e contratos, falsidade ideológica, desvio e lavagem de dinheiro público, dentre outros ilícitos penais. Eles teriam movimentado ilicitamente o valor de R$ 243 milhões dos cofres públicos, no período compreendido entre outubro de 2020 e março de 2023.

Política em Pauta

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