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Falsos pesquisadores abordam populares para induzir voto a presidente, em Alagoas

14/10/2022 13h01 - Atualizado em 14/10/2022 14h02
14/10/2022 13h01 Atualizado em 14/10/2022 14h02
Falsos pesquisadores abordam populares para induzir voto a presidente, em Alagoas
Falsos pesquisadores - Foto: Reprodução de vídeo

Um grupo de pessoas foi flagrado simulando ser de instituto de pesquisa e questionando em quem a população iria votar. Trajado de roupas brancas, com crachá inscrito pesquisador, mas sem nome de instituto, e munidos com pranchetas de 'pesquisa' o grupo questiona para quem o alagoano irá votar para presidente.

Ao responder pergunta, segundo a denúncia, os pesquisadores tentam induzir o voto dos eleitores. Ao dizer os supostos prós e contras de cada candidato a presidência, além de mostrar panfletos de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

Os flagrantes foram realizados em duas ocasiões. Uma delas na cidade de Satuba, região metropolitana de Maceió, e outra supostamente na cidade de Cajueiro.

No caso do flagrante em Cajueiro, a falsa pesquisadora cita o feriado de Nossa Senhora Aparecida, ao falar onde os candidatos a presidência estavam durante o dia 12 de outubro. A suposta pesquisadora ainda demonstra desconhecer como funciona o processo eleitoral. Ao ouvir um entrevistado dizer que votaria branco, a mulher afirma que é nulo. E também diz que quem vota nulo precisa justificar o voto posteriormente. "Se você vai votar nulo, você não vai ter justificar depois? Então, vá logo", diz ela.

Ao falar os prós e contras dos candidatos, a mulher ainda diz, "a gente está fazendo essas perguntas que é para a pessoa ter conscientização e realmente pensar, analisar". Posteriormente, a mulher diz no dia 12 de outubro o presidente Bolsonaro estava em Aparecida e Lula estava "no PCC", referindo-se a organização criminosa Primeiro Comando da Capital.

Ao ser questionada em quem votaria, a mulher diz "eu sou do lado de Deus, do Bolsonaro".

No caso do flagrante ocorrido em Satuba, um rapaz grava vídeo afirmando que a pesquisa é tendenciosa. E uma das pesquisadores diz que "é normal". 

"Pesquisa, distribuindo folders de Bolsonaro", diz o rapaz, afirmando que irá divulgar nos grupos de WhatsApp.

Assista: