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Projeto 'Raízes de Arapiraca', de Ricardo Nezinho, recebe destaque no Festival de Cinema

Por Assessoria 30/05/2022 10h10 - Atualizado em 30/05/2022 15h03
Por Assessoria 30/05/2022 10h10 Atualizado em 30/05/2022 15h03
Projeto 'Raízes de Arapiraca', de Ricardo Nezinho, recebe destaque no Festival de Cinema
Raízes de Arapiraca recebe destaque no Festival de Cinema - Foto: Assessoria

O maior registro etnográfico do mundo foi um dos destaques do Festival de Cinema de Arapiraca, encerrado neste último domingo, realizado pelo Núcleo do AudioVisual de Arapiraca (NAVI), com diversas oficinas, exibições e apresentações culturais em diversos pontos da segunda maior cidade de Alagoas. Neste cenário da Sétima Arte, o projeto Raízes de Arapiraca, idealizado pelo deputado estadual Ricardo Nezinho, esteve presente na Mostra Navi de CInema Arapiraquense, que visitou várias comunidades da cidade, além de ser exibido também na abertura oficial do evento.

O principal objetivo do Raizes de Arapiraca é que os protagonistas da história de Arapiraca, contem como colaboraram para o desenvolvimento da cidade, transformando-a numa das mais importantes do Nordeste. Mais de 200 documentários já foram lançados dentro do Raízes, e o escolhido para participar do festival foi o de dona Terezinha Corrêia da Silva.

Primeira caminhoneira que se tem notícia no Nordeste, dona Terezinha conta como foi a vida desde o namoro até como foi criar os filhos depois que o grande amor se foi para a eternidade.
"Fiquei surpresa quando recebi a notícia que seria homenageada também no Festival. Toda a família se inspira na minha avó. A gente tem muito a agradecer ao deputado Ricardo Nezinho pelo apreço, consideração e respeito à nossa família. Minha avó foi a primeira caminhoneira do Nordeste e criou os filhos praticamente na boleia. Ela faleceu, mas continua viva entre a gente. É um grande orgulho para todos nós", afirmou Débora Edinez, neta de dona Terezinha.

A vida da boleia do caminhão para sustentar a família, viagens e mais viagens pelo amor à profissão e aos filhos. O documentário de dona Terezinha contando a história de vida foi um dos primeiros do projeto Raízes. Ali, a equipe unida através do deputado Ricardo Nezinho, mostrou o quanto o trabalho já era feito com carinho e cuidado.

"A gente fica lisonjeado que o projeto Raízes tenha chegado neste patamar de participar do Festival de Cinema. A gente agradece ao pessoal da organização e parabeniza a toda equipe do Raízes, que fez e faz os materiais ficarem tão bons a ponto de entrar no coração das pessoas", afirmou Aldo CS, diretor do Raízes.

Para Wagno Godez, o projeto Raízes de Arapiraca é importantíssimo para Arapiraca. "Registra nossa história a partir de memórias dos moradores mais antigos. História de como o personagem contribuiu com a cidade. Muito importante estar compondo a programação do Festival. As pessoas precisam procurar o Raízes, assistir. Está acessível, gratuito, e de uma riqueza imensurável", disse Godez, integrante da comissão organizadora do Festival.

Leandro Alves, também integrante da comissão, contou que o Raízes fez parte da Mostra Navi de Cinema Arapiraquense, Itinerante e que percorreu várias comunidades. "A gente fez questão de colocar na abertura também do Festival, pela riqueza histórica e a importância para a memória da cidade", afirmou Leandro.

Para Ricardo Nezinho, idealizador do Raízes, o projeto ser selecionado para participar de um Festival tão importante para o Brasil, é motivo de muita felicidade. "Estou muito feliz junto com toda a equipe que se dedica a fazer um material de tanta qualidade. Já lançamos mais de 200 documentários no Raízes de Arapiraca e não tem igual no mundo, neste formato dele. E ainda mais feliz de ver como Arapiraca, como Alagoas está cada vez mais forte nas produções cinematográficas. Os profissionais, com recursos mínimos, fazendo filme até com celular. Isso é fabuloso", reassaltou Ricardo Nezinho.

Acompanhe os documentários do Raízes de Arapiraca: raizesdearapiraca.com.br e no canal do Youtube: Raizes de Arapiraca

SINOPSE
Uma infância pobre. Um amor que seria impossível, até parece que a história mais uma vez se repetia, como das obras: Tristão e Isolda e Romeu e Julieta. Um amor proibido por razões socioeconômicas, porém a história em parte não se repetiu. Aquela moça, aquele príncipe, montado naquele cavalo branco, fez daquela plebeia sua princesa. Viveram seu conto de fadas. Depois de 25 anos de muito amor, o príncipe partiu para eternidade, deixando para trás sua amada cheia de saudades. O pioneirismo foi a marca, da mulher caminhoneira. Os filhos, o marido, o preconceito, a saudade, a estrada…fizeram desta mulher uma mestra de vanguarda. Superou o preconceito e tornou-se a primeira caminhoneira de Arapiraca. É por isso e outras coisas, que ela é uma das Raízes de Arapiraca.