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O dia em que a Terr… ops, as redes sociais pararam
De repente, tivemos a impressão que o mundo parou. Instagram, WhatsApp e Facebook estavam fora do ar e só nos restava conferir se realmente adentramos no inesperado universo “off” das três grandes redes sociais do bilionário Mark Zuckerberg.
Difícil mesmo foi não se sentir completamente isolado, à deriva, sem saber, por alguns instantes, como retomar a comunicação com o mundo exterior. Havia mesmo outras formas de entrar em contato?
Para muitos, ligação telefônica, SMS, e-mail, outra redes sociais de mensagens (olá, Telegram) simplesmente pareciam verdadeiros estranhos. Afinal, ainda se pode fazer ligações?
A sensação foi de estar em um episódio de Black Mirror (Netflix) ou até no filme Bird Box (Netflix), tateando no escuro ainda que houvesse opções óbvias para se reencontrar no vazio criado pela pane global.
A pergunta “quão dependentes estamos de algumas ferramentas?” nunca foi tão pertinente. Para os especialistas em marketing digital, pode até ter sido um momento de glória. Afinal, eles sempre disseram para as empresas investirem no velho e bom site e manter perfis nas mais diversas redes e plataformas digitais. E com razão: não se pode apostar tudo em apenas um lugar. Somos obrigados a sermos multicanais em um mundo no qual a comunicação não pode parar.
Uma segunda-feira surreal (e de prejuízos) para quem trabalha ou apenas acostumou-se a estar sempre logado nas redes de Zuckerberg. E uma boa hora para começar a procurar algumas saídas.
Clau Soares
Arapiraquense; jornalista, graduada pela Universidade Federal de Alagoas. Pós-graduada em Comunicação Empresarial (Cesmac).É bacharel em Direito pela Uneal. Servidora efetiva da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), no cargo de jornalista, desde 2010. Hoje, mantém um instablog diário, o @clausoares.s, no qual destaca cenas, iniciativas e personalidades de Arapiraca.
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