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Renandízio só será realizado após eleição da mesa diretora da ALE
O governador reeleito Renan Filho (MDB) ainda desconversa quando o assunto é a lista de eventuais mudanças em seu secretariado, como já é esperado para o início do segundo mandato do chefe do Executivo alagoano (2019-2022). Uma fonte palaciana revela que o escalonamento oficial só será revelado após a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa (ALE), após a posse dos deputados, em fevereiro de 2019.
É que será a partir da nova cara do Poder Legislativo que Renan Filho deve confirmar os nomes do primeiro escalão de seu governo. Quem fica, quem muda será remanejado ou quem deixa o banquinho para dar lugar a outro componente técnico ou político, por isso a espera é necessária para não comprometer a governabilidade e as relações entre os poderes, ou seja, no famigerado ‘toma lá, dá cá’.
Renan Filho tem seu próprio candidato e vai tentar convencer seus correligionários e aliados políticos a eleger o tio, Olavo Calheiros (MDB), como presidente da ALE. Seu principal concorrente, até o presente momento, é o deputado estadual Marcelo Victor (SDD) com o apoio de cerca de 15 dos 27 parlamentares; mas o final desse jogo é imprevisível.
Aos mais próximos, Marcelo Vitor continua afirmando que não pretende concorrer à vaga de presidente da mesa diretora da Casa de Tavares Bastos, mas na verdade o que o deputado busca é um consenso para que não fiquem arestas entre o comando do Legislativo e o Palácio República dos Palmares. Mesmo supostamente com a maioria das intenções de voto, o deputado prefere a conquista mais pelo diálogo ao invés da força política de quem pretende fazer oposição.
O curioso é que Renan Filho não impõe a candidatura do próprio tio, nem mesmo pela condição de ser do MDB, por conta do seu futuro político. A tendência natural é que o governador entrará na disputa para o Senado concorrendo com o senador Fernando Collor de Melo (PTC), que chegou a disputar o governo do Estado este ano, mas terminou desistindo na reta final da campanha alegando falta de apoio político.
O governador não dá nenhuma pista de como será a composição de seu secretariado em seu segundo mandato, gerando expectativa e fofocas nos bastidores do Palácio República dos Palmares. O que é público e notório é que secretarias como Educação, Saúde e Fazenda são inegociáveis, como já fora dito inúmeras vezes por Renan Filho.
Um assessor revelou que a intenção do governador é dar um perfil mais “técnico” ao secretariado e diminuir, o máximo que puder, a liberação das chamadas “secretarias de porteira fechada” para os aliados políticos, formando sua equipe com pessoas ligadas pessoalmente a ele.
As apostas estão lançadas. Hoje quem é sondado, pode ficar fora do grupo depois. Amanhã quem for convidado, pode simplesmente ser esquecido deliberadamente. Bem assim.
É que será a partir da nova cara do Poder Legislativo que Renan Filho deve confirmar os nomes do primeiro escalão de seu governo. Quem fica, quem muda será remanejado ou quem deixa o banquinho para dar lugar a outro componente técnico ou político, por isso a espera é necessária para não comprometer a governabilidade e as relações entre os poderes, ou seja, no famigerado ‘toma lá, dá cá’.
Renan Filho tem seu próprio candidato e vai tentar convencer seus correligionários e aliados políticos a eleger o tio, Olavo Calheiros (MDB), como presidente da ALE. Seu principal concorrente, até o presente momento, é o deputado estadual Marcelo Victor (SDD) com o apoio de cerca de 15 dos 27 parlamentares; mas o final desse jogo é imprevisível.
Aos mais próximos, Marcelo Vitor continua afirmando que não pretende concorrer à vaga de presidente da mesa diretora da Casa de Tavares Bastos, mas na verdade o que o deputado busca é um consenso para que não fiquem arestas entre o comando do Legislativo e o Palácio República dos Palmares. Mesmo supostamente com a maioria das intenções de voto, o deputado prefere a conquista mais pelo diálogo ao invés da força política de quem pretende fazer oposição.
O curioso é que Renan Filho não impõe a candidatura do próprio tio, nem mesmo pela condição de ser do MDB, por conta do seu futuro político. A tendência natural é que o governador entrará na disputa para o Senado concorrendo com o senador Fernando Collor de Melo (PTC), que chegou a disputar o governo do Estado este ano, mas terminou desistindo na reta final da campanha alegando falta de apoio político.
O governador não dá nenhuma pista de como será a composição de seu secretariado em seu segundo mandato, gerando expectativa e fofocas nos bastidores do Palácio República dos Palmares. O que é público e notório é que secretarias como Educação, Saúde e Fazenda são inegociáveis, como já fora dito inúmeras vezes por Renan Filho.
Um assessor revelou que a intenção do governador é dar um perfil mais “técnico” ao secretariado e diminuir, o máximo que puder, a liberação das chamadas “secretarias de porteira fechada” para os aliados políticos, formando sua equipe com pessoas ligadas pessoalmente a ele.
As apostas estão lançadas. Hoje quem é sondado, pode ficar fora do grupo depois. Amanhã quem for convidado, pode simplesmente ser esquecido deliberadamente. Bem assim.
Paulo Marcello
Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional desde 1988, animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
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