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Vereador Thiago ML relata indignação pela falta de médicos legistas em Arapiraca

Por Paulo Marcelo 17/08/2018 12h12
Por Paulo Marcelo 17/08/2018 12h12
Vereador Thiago ML relata indignação pela falta de médicos legistas em Arapiraca
Foto: Arquivo
O vereador Thiago ML (PMN) pede providências ao governo do Estado para que solucione o problema da falta de profissionais no Instituto Médico Legal de Arapiraca. Desde o início do mês, os corpos que são registrados naquela unidade demoram até uma semana para serem liberados para sepultamento devido à falta de profissionais.

Familiares em luto ficam revoltados com tamanha demora para poder velar e sepultar seus entes queridos, após a redução da jornada de trabalho dos especialistas. O vereador Thiago ML também mostrou sua indignação diante da situação que está sentindo na própria pele, por ter um parente aguardando a liberação do corpo da esposa.

“Como é que o IML não tem técnicos pra liberar os corpos? Tem corpo aqui que só vai ser liberado no sábado, porque só tem profissional uma ou duas vezes por semana. Uma esposa de um primo meu faleceu na quarta-feira, até agora o corpo ainda não foi liberado e a previsão é pra sábado ou depois, isso não existe”, disse o vereador em tom de revolta.

Outras famílias também passam pelo mesmo drama ao serem informadas que os corpos não seriam liberados porque faltam profissionais para realizar a necropsia. Além da dor pelo falecimento de parentes ou amigos, as pessoas sofrem também com a incerteza acerca do prazo para liberação dos corpos.

Diante de tal problema, o vereador de Arapiraca afirmou que vai formular um pedido e encaminhar à Direção Geral da Perícia Oficial de Alagoas (POAL) para que sejam tomadas providências urgentes para sanar este problema que atinge família de mais de 50 cidades alagoanas que são atendidas pelo IML de Arapiraca.

Em carta, o SINTFOR/AL (Sindicato do Técnicos Forenses de Alagoas) afirma que a categoria tomou a decisão com grande pesar, pois sabe que acarretará em transtornos para a população que depende dos serviços ligados a categoria, prestados pelo IML, mas fica inviável continuar trabalhando sem remuneração.

O sindicato informou ainda que tão logo seja iniciado os pagamentos das horas extras, a categoria estará a disposição para voltar às atividades extraordinárias.