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Especialistas apontam avanço da energia eólica no Brasil

Nos últimos anos, quase 50% dos contratos oriundos dos leilões de compra de energia tiveram origem na fonte eólica, hoje a de maior competitividade e a mais barata do mercado, devido a ausência de grandes projetos hidroelétricos na carteira de investimentos do país.
A avaliação foi feita nesta segunda-feira (22) pela presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Gannoum, em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) que debateu o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Criado em 2002, o programa do governo federal foi saudado pelos participantes da audiência pública. Eles foram unânimes em afirmar que a primeira fase do programa, destinado a inserir fontes alternativas na matriz energética, contribuiu para induzir o desenvolvimento e a sua expansão em grande escala, e ainda para a instalação de fábricas e para a experimentação de novas tecnologias.
Na avaliação de Élbia, as fontes renováveis de energia, principalmente eólica, apresentam a capacidade de complementar a matriz energética brasileira, predominantemente hidroelétrica. Em 2030, ela estima que as fontes alternativas deverão responder por 33% da matriz energética, a partir de novos investimentos, leilões e programas de incentivo à geração.
Élbia explicou que a evolução do progresso tecnológico energético ocorreu associada ao potencial dos recursos eólicos do Brasil, “que tem hoje o melhor vento do mundo”, e que já se prepara para atingir 10% gigawats de capacidade instalada de energia, que atende a 30% da demanda da Região Nordeste.
- Temos forte participação no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Temos 7% da capacidade instalada. Teremos 12% na matriz, em 2020 – afirmou.
Élbia disse ainda que três fatores devem ser levados em conta nos investimentos energéticos: competitividade, segurança e sustentabilidade econômica e ambiental. Em capacidade instalada, a executiva afirmou que o Brasil ocupa a 10ª posição, sendo o oitavo país em geração de energia eólica, e o quarto que mais investiu no setor, em 2015.
Como não poderia deixar de ser, porém, a representante da Abeeólica também citou os desafios que o Brasil enfrenta no setor energético.
- O principal é o cenário econômico, a demanda de energia caiu, e não há muita contratação, mas o cenário já está mudando, e vamos contratar energia. Há desafios de transmissão, financiabilidade – explicou.
Capacidade energética
Representante da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Cristiano Vieira da Silva acentuou que mais de 80% da capacidade energética do Brasil está associada a fontes renováveis – hídricas, eólica, solar e biomassa. As fontes fósseis atingem 17,5%.
- A energia eólica já presta relevante contribuição, não apenas no setor energético, para indústria, mas na garantia do abastecimento. Já é realidade. A solar é a bola da vez, e tem tudo para ser bem sucedida no nosso país – afirmou.
Representante do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo ressaltou que o Proinfa foi essencial para evolução da indústria de fontes alternativas de energia e para o barateamento dos custos. Ele observou que a energia eólica é hoje uma das mais competitivas, graças à iniciativa do governo federal.
Representante da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), Zilmar de Souza disse que “essa é a hora” ideal para investir em projetos de geração de energia com biomassa, oriunda dos rejeitos da produção da cana.
Representante da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Roberto Barbieri disse que o Proinfa favoreceu a produção nacional de equipamentos destinados à geração de energia alternativa.
O uso de fontes alternativas de energia também foi defendido pelo senador Hélio José (PMDF-DF), que requereu a realização da audiência pública. Ele disse que a comissão ainda fará mais cinco debates sobre o tema.
- Devemos usar as fontes de energia complementares. Usar a hidro, a solar, a eólica e a biomassa vai atender as regiões isoladas no país. Que o mercado tenha condições de receber bons investimentos no setor, e geração de energia com segurança – concluiu.
A avaliação foi feita nesta segunda-feira (22) pela presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Gannoum, em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) que debateu o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Criado em 2002, o programa do governo federal foi saudado pelos participantes da audiência pública. Eles foram unânimes em afirmar que a primeira fase do programa, destinado a inserir fontes alternativas na matriz energética, contribuiu para induzir o desenvolvimento e a sua expansão em grande escala, e ainda para a instalação de fábricas e para a experimentação de novas tecnologias.
Na avaliação de Élbia, as fontes renováveis de energia, principalmente eólica, apresentam a capacidade de complementar a matriz energética brasileira, predominantemente hidroelétrica. Em 2030, ela estima que as fontes alternativas deverão responder por 33% da matriz energética, a partir de novos investimentos, leilões e programas de incentivo à geração.
Élbia explicou que a evolução do progresso tecnológico energético ocorreu associada ao potencial dos recursos eólicos do Brasil, “que tem hoje o melhor vento do mundo”, e que já se prepara para atingir 10% gigawats de capacidade instalada de energia, que atende a 30% da demanda da Região Nordeste.
- Temos forte participação no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Temos 7% da capacidade instalada. Teremos 12% na matriz, em 2020 – afirmou.
Élbia disse ainda que três fatores devem ser levados em conta nos investimentos energéticos: competitividade, segurança e sustentabilidade econômica e ambiental. Em capacidade instalada, a executiva afirmou que o Brasil ocupa a 10ª posição, sendo o oitavo país em geração de energia eólica, e o quarto que mais investiu no setor, em 2015.
Como não poderia deixar de ser, porém, a representante da Abeeólica também citou os desafios que o Brasil enfrenta no setor energético.
- O principal é o cenário econômico, a demanda de energia caiu, e não há muita contratação, mas o cenário já está mudando, e vamos contratar energia. Há desafios de transmissão, financiabilidade – explicou.
Capacidade energética
Representante da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Cristiano Vieira da Silva acentuou que mais de 80% da capacidade energética do Brasil está associada a fontes renováveis – hídricas, eólica, solar e biomassa. As fontes fósseis atingem 17,5%.
- A energia eólica já presta relevante contribuição, não apenas no setor energético, para indústria, mas na garantia do abastecimento. Já é realidade. A solar é a bola da vez, e tem tudo para ser bem sucedida no nosso país – afirmou.
Representante do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo ressaltou que o Proinfa foi essencial para evolução da indústria de fontes alternativas de energia e para o barateamento dos custos. Ele observou que a energia eólica é hoje uma das mais competitivas, graças à iniciativa do governo federal.
Representante da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), Zilmar de Souza disse que “essa é a hora” ideal para investir em projetos de geração de energia com biomassa, oriunda dos rejeitos da produção da cana.
Representante da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Roberto Barbieri disse que o Proinfa favoreceu a produção nacional de equipamentos destinados à geração de energia alternativa.
O uso de fontes alternativas de energia também foi defendido pelo senador Hélio José (PMDF-DF), que requereu a realização da audiência pública. Ele disse que a comissão ainda fará mais cinco debates sobre o tema.
- Devemos usar as fontes de energia complementares. Usar a hidro, a solar, a eólica e a biomassa vai atender as regiões isoladas no país. Que o mercado tenha condições de receber bons investimentos no setor, e geração de energia com segurança – concluiu.

Niel Antonio
Jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), acredita numa comunicação social e ambiental com potencial transformador. Produz conteúdo no silêncio e também ao som de uma boa MPB. Nas entrelinhas das áreas do Jornalismo, busca desafios de produção diversos, como experiência a ser acrescentada aos quatro anos de bacharelado.
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