Correios: funcionários fazem paralisação parcial em 9 estados
Parte dos funcionários dos Correios decidiu entrar em paralisação na noite desta quarta-feira (16), informou a empresa. A greve parcial ocorre em meio a discussões sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o sindicato da categoria.
Em comunicado aos funcionários, os Correios dizem que a paralisação acontece de forma localizada e atinge 9 estados. Procurada pelo g1, a empresa confirmou quais são:
Ceará
Mato Grosso
Minas Gerais
Paraíba
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
"Do total de 36 sindicatos, 24 não aderiram ao movimento de paralisação. O monitoramento realizado nesta quarta-feira (17) indica que cerca 91% dos empregados seguem trabalhando normalmente, considerando o efetivo total da empresa", informou, em comunicado a funcionários.
Ainda de acordo com a companhia, a operação nacional "permanece majoritariamente em funcionamento, com impactos pontuais em unidades específicas, sem comprometimento sistêmico dos serviços".
Diante da paralisação, os Correios também acionaram o chamado Plano de Continuidade do Negócio (PCN), que orienta as medidas operacionais adotadas "para mitigar os impactos" e "garantir a continuidade dos serviços prioritários".
Veja a nota dos Correios na íntegra:
Todas as agências estão abertas e as entregas seguem sendo realizadas em todo o território nacional. Atualmente, cerca de 91% do efetivo da empresa está em atividade. Dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores da estatal, 24 não aderiram ao movimento de paralisação.
A adesão registrada é parcial e localizada, com concentrações em estados como Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para mitigar eventuais impactos operacionais, a empresa adotou medidas contingenciais que garantem a continuidade dos serviços essenciais à população.
Os Correios reafirmam seu compromisso com o diálogo responsável, a sustentabilidade da empresa e a preservação dos empregos. A estatal permanece empenhada na construção de um consenso com as representações dos trabalhadores, sob a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
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