Femal aposta na proteção patrimonial como bússola para recuperação e crescimento das micro e pequenas empresas

Por Redação, com Assessoria 01/12/2025 07h07
Por Redação, com Assessoria 01/12/2025 07h07
Femal aposta na proteção patrimonial como bússola para recuperação e crescimento das micro e pequenas empresas
Femal aposta na proteção patrimonial como bússola para recuperação e crescimento das micro e pequenas empresas - Foto: Cortesia

A proteção do patrimônio, física e financeira, deixou de ser apenas um custo e passou a ser componente estratégico para a continuidade dos negócios brasileiros. No país, o setor supervisionado pelo órgão regulador vem crescendo e registrou expansão significativa nos últimos anos, reforçando a necessidade de mecanismos formais de proteção para empresas de todos os portes. 

Segundo a Susep, as receitas do setor supervisionado totalizaram R$ 435,56 bilhões em 2024, um crescimento de 12,2% sobre 2023, demonstrando a ampliação do mercado de proteção e resseguro no país.

A Federação Mutualista de Alagoas (Femal), presidida pelo empresário arapiraquense Jailton Kleber, tem atuado para aproximar empresários locais de soluções de proteção patrimonial e de arranjos mutualistas que podem reduzir custos e ampliar cobertura. Com mais de 50 associados até o momento, a federação promove debates técnicos, capacitação e articulação com instituições jurídicas e financeiras para fortalecer a cultura preventiva no estado.

A proteção patrimonial cobre riscos que vão de incêndios, roubos e danos a terceiros até eventos que interrompem a atividade produtiva. Nos seguros de danos, segmento que inclui o patrimonial, a Susep apontou crescimento na arrecadação dos prêmios, reforçando o movimento de empresas em busca de mitigação de risco e continuidade operacional. Dados consolidadores mensais e anuais da autarquia mostram que os seguros de danos registraram avanço consistente no acumulado dos últimos períodos, colocando o setor como peça-chave para preservação de ativos e empregos.

Além do crescimento do mercado, o arcabouço regulatório do mutualismo vem passando por transformações no país, com discussões recentes no Congresso e medidas regulatórias que buscam dar mais segurança jurídica e mecanismos operacionais ao segmento. Isso cria uma janela de oportunidade para federações e associações estaduais, como a Femal, profissionalizarem a oferta de proteção patrimonial e oferecer modelos alternativos de gestão de riscos para empresários que buscam soluções adequadas ao porte de cada empresa.

Para o presidente da Femal, Jailton Kleber, a proteção patrimonial é essencial não apenas para preservar bens, mas para garantir emprego e investimento local:

“Garantir a proteção do patrimônio das nossas empresas é proteger vidas, renda e o futuro de cidades como Arapiraca. A Femal nasceu justamente para oferecer alternativas técnicas e acessíveis, unindo conhecimento jurídico, regulação e a força do mutualismo, para que empresários alagoanos não sejam surpreendidos por perdas que poderiam ser evitadas ou mitigadas.”

Especialistas e operadores do mercado costumam destacar que a adoção de coberturas adequadas e de arranjos mutualistas bem estruturados reduz o impacto financeiro de sinistros e preserva a liquidez das empresas, permitindo retomada das atividades sem ruptura prolongada. Na prática, isso significa proteção ao caixa, manutenção de empregos e preservação da capacidade produtiva regional — argumentos centrais nas ações de comunicação e captação de novos associados promovidas pela Femal.

A Femal planeja, nas próximas ações, ciclos de capacitação sobre avaliação de risco, oficinas para elaboração de planos patrimoniais e rodadas de negociação com provedores de serviços e administradoras que possam oferecer soluções personalizadas a micro, pequenas e médias empresas do estado.