Dia de finados: Empresário alagoano defende a importância do diálogo sobre o luto em um setor em transformação
Às vésperas do dia de Finados (sábado, 2), a morte ainda é um dos grandes tabus da sociedade brasileira. Mas, nos últimos anos, especialmente após o alerta trazido pela pandemia de COVID-19, uma mudança silenciosa começou a acontecer: famílias de todo o país passaram a encarar o planejamento funerário não como um presságio negativo, mas como um gesto de responsabilidade e amor. Em Alagoas, o empresário Paulo Roberto, diretor da Plasvide Funerária e Plano Funerário, é um dos principais defensores dessa nova mentalidade.
"A pandemia foi um sinal vermelho. Ela nos mostrou que ninguém está imune à finitude e que a falta de preparo pode transformar um momento de luto em algo ainda mais doloroso e desgastante", afirma Paulo Roberto. "Mas o que estamos vendo agora, em 2025, é que aquela lição permaneceu. As pessoas entenderam que planejar não é pessimismo — é cuidado com quem fica."
Dados recentes reforçam essa percepção. O IBGE registrou recordes históricos de mortalidade no Brasil entre 2020 e 2021, e o impacto desse período ainda ressoa nas famílias brasileiras. Além disso, estudos acadêmicos como os de Becker et al. (2022) e Harrop et al. (2023) mostram que a ausência de rituais adequados e o despreparo emocional e financeiro estão associados a lutos prolongados e sequelas psicológicas duradouras.
Nesse contexto, o planejamento funerário deixou de ser visto apenas como uma questão financeira e passou a ser reconhecido como uma estratégia de saúde mental e estabilidade familiar. "Nosso papel é permitir que essa conversa, que é inevitável, aconteça com serenidade. Garantir dignidade na despedida e, principalmente, amparar quem fica, evitando decisões complicadas em meio à dor", explica o diretor.
O mercado acompanha essa transformação cultural. Relatórios da Grand View Research apontam crescimento contínuo no setor funerário brasileiro, que movimenta bilhões anualmente e se profissionaliza cada vez mais. No Nordeste, pesquisas acadêmicas de Luiz Carlos Santos Júnior e Hugo Vieira Sá Ferreira Gomes demonstram alta adesão e permanência de clientes em planos de assistência familiar, evidenciando a relevância social e econômica de empresas como a Plasvide.
"O setor funerário no Brasil está evoluindo. Deixou de ser um serviço reativo para se tornar uma área de acolhimento, dignidade e planejamento. Na Plasvide, nosso compromisso é humanizar cada etapa e mostrar às famílias alagoanas que pensar no futuro — mesmo o mais árduo de encarar — é um dos maiores gestos de amor que se pode ter", conclui Paulo Roberto.
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