Oficinas aprofundam aprendizados sobre instrumentos de metal e corda durante Festival de Música de Penedo
A participação de visitantes em oficinas e atividades pedagógicas no Festival de Música de Penedo tem sido constante na manhã de sexta-feira, 24. Mais de 50 alunos se envolveram em duas principais oficinas do evento: Saxofone, com o professor Kleber Dessoles, e Violino, com a docente Débora Borges, ambos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). As atividades aconteceram no Convento e no salão da Igreja Santa Maria dos Anjos.
A primeira oficina foi realizada em uma das salas do convento, com dinâmicas em grupos que desafiaram os participantes a entenderem um pouco mais sobre o sentido da inclusão e a agilidade no saxofone.
A oficina foi dividida em duas partes. A primeira consistiu no ensino da técnica do instrumento e a segunda aconteceu com a parte prática em grupo. Foram abordados assuntos sobre a técnica básica do instrumento, a história dele, bem como o posicionamento da língua, do dente, o uso da palheta e os primeiros harmônicos, utilizando a escala musical em diferentes nipes e tipos de saxofones.
Em um determinado momento, o grupo de cerca de 30 participantes foi dividido em oito subgrupos que conseguiram praticar a sonoridade da música "Somewhere Ove The Rainbow", resultando em uma excelência musical harmônica. A oficina continua neste sábado, 25, e os alunos devem apresentar o trabalho final durante o Festival.
"Hojefoi maravilhoso, tinha muita gente. Gente muito nova, gente já bem experiente, tocando, empolgada, e é isso que eu gosto de ver: o brilho no olho das pessoas fazendo música. É muito bom. Estou vendo um cantinho com a equipe do Festival para os alunos apresentarem o que a gente está montando", disse o professor.
Treinando o 'som dos anjos'
Outra atividade aconteceu simultaneamente no salão da igreja. Cerca de 20 pessoas participaram da oficina de violino, com a professora Débora Borges. O grupo foi dividido em dois subgrupos: participantes iniciantes, sob acompanhamento da monitora Jaqueline Santos, e participantes intermediários e avançados, com profissionais e estudantes que tocam o instrumento há anos.
Foi possível perceber a coincidência entre a oficina e a igreja, já que o momento foi acompanhado das esculturas religiosas e pinturas maximalistas de anjos e divindades - as figuras emblemáticas pareciam tocar os violinos junto com os participantes da oficina. Além deles, moradores de Penedo também iam para o local a fim de acompanhar a aula.
Segundo a professora, a atividade tratou de assuntos como a técnica básica para uma revisão postural de empunhadura de ar e o posicionamento do violino. Também houve um momento de exercícios para a motricidade da mão esquerda e de masterclass, em que os participantes iam para frente dos outros alunos e cada um tocava um trecho de uma peça musical, com a orientação da profissional.
"Hoje foi muito positivo. Os alunos chegaram com um pouquinho de medo sobre o que iria acontecer, muitas expectativas, e ao longo da oficina eles foram se soltando e foi bacana de ver aquela alegria de estar saindo da aula para voltar amanhã. Para mim é muito empolgante ver tantos alunos participando com entusiasmo, eu fico muito feliz, porque o violino durante muito tempo foi tido como um instrumento mais elitizado, e eu vejoque aqui, em Alagoas, ele vem sendo cada vez mais um instrumento popular, mais acessível", concluiu Débora Borges.
Aprendizados
A estudante Ane Caroline, de 18 anos, é de Penedo e participou da oficina de Saxofone. Ela contou que toca o instrumento há seis meses e que nunca imaginaria aprender tanta coisa sobre ele em poucas horas.
"Participar dessa oficina foi espetacular, porque eu aprendi coisas que eu nunca imaginaria. Por exemplo, a questão da embocadura que eu pensei que não afetaria e afeta na hora da performance. O professor também foi super atento, muito gente boa", afirmou a jovem.
Já a cirurgiã-dentista pernambucana Jeane Araújo foi ao encontro para participar da oficina de violino. Jeane relatou que toca violino há pouco tempo por influência da família, que também é musical. Inclusive, o filho dela também participou da atividade de Flauta. Para ela, que já toca piano, o encontro foi um momento de se aprofundar mais na área.
"Esse curso está sendo ótimo. Já estou desenvolvendo uma técnica um pouco melhor depois daqui, porque a gente vai gostando ainda mais da música cada vez que a gente estuda. Gostei muito dos direcionamentos da professora e da monitora dela", concluiu a dentista.
Realização do evento
O Femupe é uma realização da Ufal, por meio do Centro de Musicologia de Penedo (Cemupe) e da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal),da Prefeitura de Penedo, da Astec, do Sesc-Alagoas e da Fundepes, com patrocínio do Sebrae Alagoas.
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