PF cumpre mandados em operação para combater crimes contra a Caixa Econômica em municípios de Alagoas

Por Redação, com Ascom Polícia Federal 23/09/2025 08h08 - Atualizado em 23/09/2025 10h10
Por Redação, com Ascom Polícia Federal 23/09/2025 08h08 Atualizado em 23/09/2025 10h10
PF cumpre mandados em operação para combater crimes contra a Caixa Econômica em municípios de Alagoas
Operação em Alagoas - Foto: Cortesia

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou, nesta terça-feira, 23/09/2025, a denominada Operação Máscara de Vidro, que investiga possíveis crimes de estelionato majorado contra a Caixa Econômica Federal, falsificação e uso de documentos públicos e privados, lavagem de dinheiro e associação criminosa, ocorridos em cinco agências de municípios alagoanos (Maceió, Santana do Ipanema, Arapiraca, Porto Calvo e Olho D'água das Flores).

Durante as investigações ficou comprovado que os suspeitos utilizaram falsos documentos de identidade para abrirem 12 (doze) contas em agências da Caixa Econômica Federal, a partir das quais contrataram cartões de crédito, obtiveram empréstimos e utilizaram os limites dos “cheques especiais”, cujos valores eram posteriormente transferidos entre diversas contas, inclusive as contas fraudulentas, visando ocultar a origem ilícita do dinheiro, até chegarem nas contas dos indiciados.

Foram cumpridos 5 (cinco) mandados de prisão preventiva e 4 (mandados de busca e apreensão) nos municípios de Maceió/AL, Atalaia/AL e Boca da Mata/AL, além do sequestro de aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) que foi o proveito ilicitamente obtido pelos indiciados.

Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de estelionato majorado contra a Caixa Econômica Federal (art. 171, §3º, do CPB), falsificação de documentos públicos e particulares (art. 297 e 298 do CPB), lavagem de dinheiro (art. 1º, da Lei 9613/98) e associação criminosa (art. 288 do CPB), cujas penas somadas podem chegar a 27 (vinte e sete) anos de prisão.

O nome da Operação (Máscara de Vidro) é uma alusão ao modus operandi empregado para executar a fraude, com a utilização de fotografias dos próprios investigados em documentos de identidade de terceiros, a fim de ludibriar a Caixa Econômica Federal, cujas verdadeiras faces ora foram identificadas.