Polícia Civil conclui inquérito e descarta estupro coletivo contra adolescente em Quebrangulo

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) encerrou as investigações sobre a denúncia de estupro coletivo envolvendo uma adolescente de 17 anos, em Quebrangulo, Agreste do estado, e concluiu que o crime não ocorreu.
O inquérito foi conduzido pelos delegados Marcos Silveira e Igor Diego, que identificaram contradições nos depoimentos da jovem. Segundo a polícia, provas colhidas durante os 15 dias de apuração, como imagens e testemunhos, confirmaram que não houve violência sexual.
O delegado Marcos Silveira explicou que a equipe precisou ouvir novamente todos os investigados, testemunhas e a própria adolescente. “Foram encontradas divergências entre os relatos iniciais e os posteriores, por isso foi necessário aprofundar as oitivas para esclarecer os fatos”, disse.
Já o delegado Igor Diego destacou que, ao confrontar os depoimentos com as demais provas, verificou-se que a adolescente manteve relações sexuais consentidas com alguns rapazes. “Não houve emprego de violência ou grave ameaça, condições indispensáveis para a caracterização do estupro”, afirmou.
A possibilidade de estupro de vulnerável também foi descartada, já que não ficou comprovado que a adolescente estivesse em estado de embriaguez incapacitante que a impedisse de consentir.
Outras infrações identificadas
Embora a acusação de estupro tenha sido afastada, a investigação apontou outros crimes. Um dos rapazes gravou a adolescente durante uma relação sexual e divulgou o vídeo em redes sociais, configurando infrações previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros jovens também serão responsabilizados por compartilhar as imagens.
Além disso, um deles responderá por vias de fato, após agredir a adolescente com um tapa durante uma discussão.
A Polícia Civil informou ainda que analisa a possibilidade de indiciar a jovem por denunciação caluniosa, caso fique comprovado que houve intenção deliberada de relatar falsamente os fatos.
“Nosso dever é proteger a vítima sem criar culpados injustamente. A investigação existe para esclarecer a verdade e apresentá-la à sociedade”, concluiu o delegado Igor Diego.
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