Trump diz que EUA "atiraram" em barco com drogas da Venezuela

Por Redação com Agência Brasil 02/09/2025 20h08
Por Redação com Agência Brasil 02/09/2025 20h08
Trump diz que EUA 'atiraram' em barco com drogas da Venezuela
Presidente Trump - Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou hoje que as forças americanas dispararam contra um "barco que transportava droga" e acabara de sair da Venezuela, enquanto os Estados Unidos realizavam uma ação militar na região das caraíbas, segundo Caracas.

"Literalmente destruímos um barco, um barco que transportava drogas, muita droga. E vocês verão e lerão sobre isso. Aconteceu há alguns momentos", afirmou o presidente à imprensa durante um pronunciamento no Salão Oval, antes de acrescentar que "estas [drogas] provêm da Venezuela".

Porém, Donald Trump não deu mais detalhes sobre uma suposta operação militar nas costas do país sul-americano, onde a Marinha dos Estados Unidos posicionou vários navios de guerra.

Trump elogiou o "incrível" chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, que o manteve informado sobre o ataque ao suposto navio venezuelano, um movimento confirmado pouco depois pelo secretário de Estado, Marco Rubio, através de uma mensagem na rede social X.

"Temos uma grande quantidade de drogas que chegam ao nosso país há muito tempo, e estas provêm da Venezuela. Saem em grandes quantidades da Venezuela. Muitas coisas estão saindo da Venezuela, então o eliminamos (o barco)", acrescentou o mandatário.

O republicano adiantou que se saberá mais sobre a operação "depois da reunião" no Salão Oval, indicando a possibilidade de um comunicado do governo norte-americano com mais detalhes sobre o ataque.

Os EUA deslocaram oito navios militares com mísseis e um submarino de propulsão nuclear para áreas de mar próximo do litoral da Venezuela para combater o tráfico de drogas, que "contaminam" as ruas dos Estados Unidos.

Em resposta, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu esta segunda-feira que o seu país enfrenta o que considera a "maior ameaça que se viu" na América "nos últimos cem anos" e assegurou que a sua nação se declararia "em armas" se "fosse agredida".