Popularidade de Lula sobe após tarifa de Trump e discurso contra super-ricos, mostra pesquisa Genial/Quaest

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e diante da campanha do governo pela taxação dos super-ricos, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
De acordo com o levantamento, a aprovação ao governo subiu de 40% para 43%, enquanto a desaprovação recuou de 57% para 53%, em comparação com a pesquisa anterior, realizada em 4 de junho.
Embora as variações estejam dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 17 para 10 pontos. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho, período posterior ao anúncio das tarifas de 50% pelos Estados Unidos. O nível de confiança é de 95%.
O estudo também aponta uma leve melhora na percepção geral da gestão: a avaliação negativa caiu de 43% para 40%, enquanto a visão positiva oscilou de 26% para 28%. O percentual dos que consideram o governo regular permaneceu em 28%.
A recuperação na imagem do presidente foi mais expressiva entre mulheres, eleitores de classe média, com maior escolaridade, moradores do Sudeste e pessoas com posicionamento político mais ao centro.
Entre os brasileiros com renda de até dois salários mínimos, os indicadores permaneceram praticamente estáveis. Já entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos — grupo que tende a ser beneficiado por propostas como o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda — houve avanço na aprovação.
Apesar da melhora recente, os índices ainda estão distantes dos registrados há um ano. Em julho de 2024, o governo Lula era aprovado por 54% dos entrevistados, contra 43% de desaprovação.
Super-ricos e tarifas de Trump
A pesquisa mostra que dois terços dos entrevistados defendem que os mais ricos devem pagar mais impostos para aliviar a carga tributária sobre os mais pobres. A proposta de ampliar a isenção do Imposto de Renda conta com o apoio de 75% da população.
Por outro lado, o apoio à elevação da alíquota para os chamados “super-ricos” cai para 60%. A retórica de “ricos contra pobres”, embora usada pelo governo, é rejeitada por 53% dos entrevistados.
No embate com Donald Trump sobre as tarifas, 44% consideram que Lula está “mais certo”, enquanto 29% apoiam o ex-presidente norte-americano e seus aliados no Brasil. A posição do governo se destaca inclusive entre os eleitores que não se identificam nem com a esquerda, nem com a direita.
Mesmo com esse apoio, 79% dos entrevistados acreditam que as tarifas terão algum impacto negativo em suas vidas. Além disso, 84% esperam que governo e oposição atuem de forma conjunta para enfrentar o problema.
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