Ednaldo Rodrigues desiste de recurso no STF para voltar à presidência da CBF

A defesa do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ednaldo Rodrigues enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19) uma manifestação em que desiste de um recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que destituiu Ednaldo do comando da entidade.
O documento foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, que é relator no STF de ações sobre o comando da CBF.
Na manifestação, a defesa diz que Ednaldo tomou a decisão "movido pelo profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro". Também afirma que a sua vida familiar "tem sido abalada por equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas".
Segundo os advogados de Ednaldo, essas insinuações são "orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o fato de o futebol brasileiro ter rompido com oligarquias e de passar a ter transparência e governança".
"[Ednaldo requer] que que seja tornada sem efeito a petição anteriormente protocolada em seu próprio nome petições em que impugnava a última decisão monocrática, expedida pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro", afirma o pedido dos advogados.
Novas eleições
No documento, Ednaldo diz que não está concorrendo nem apoiando qualquer candidato ao cargo de próximo presidente da CBF na eleição convocada pelo interventor Fernando Sarney.
E que deseja "boa sorte" a quem assumir a gestão do futebol brasileiro nos próximos anos.
A eleição está marcada para o próximo domingo (25). A única chapa registrada para o pleito é a encabeçada por Samir Xaud, da Federação Roraimense de Futebol, que deve ser confirmado o próximo presidente da CBF.
Suposta falsificação em assinatura
A eleição foi convocada por Fernando Sarney, um dos vice-presidentes, que foi designado interventor na entidade com a destituição de Ednaldo.
Ednaldo Rodrigues foi destituído após a suspeita de falsificação de uma assinatura no acordo homologado STF que o manteve no cargo, no começo do ano.
A assinatura contestada é de Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, ex-presidente interino da CBF. Uma perícia apontou indícios de fraude.
Após a destituição, Ednaldo recorreu ao STF, mas desistiu nesta segunda-feira do recurso. O cartola nega irregularidades no acordo contestado.
E afirma ser vítima de "movimentos de exclusão política", realizados por pessoas que "não se contentam em ver o futebol brasileiro em outro patamar".
"[Particulares] que expressam resistências estruturais ao fato de um nordestino negro ocupar o cargo mais alto do futebol nacional — sendo alvo de ataques difamatórios orquestrados por setores inconformados com sua atuação firme, ética e transformadora", afirma a defesa de Ednaldo no documento encaminhado ao STF.
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